terça-feira, 8 de setembro de 2015

O livro de Apocalipse

INTRODUÇÃO

“Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.” (Apocalipse 1:3)



Livro de Apocalipse contém as palavras de Jesus transmitidas por um anjo a João para serem comunicadas por escrito às sete igrejas da Ásia Menor, na atual Turquia. 

Em tom apocalíptico, com essência profética e em forma epistolar, o Apocalipse traz as revelações do Senhor Jesus em uma literatura fantástica que narra a tribulação da igreja, uma fenomenal luta cósmica  entre as forças do bem e do mal e o triunfo final de Cristo e sua Igreja. Mas o Apocalipse é uma história sem ponto final, uma vez que novos céus e nova terra recomeçam a história bíblica em uma realidade transcendental, eterna, coroada de triunfo e para sempre sob o controle total de Deus.

Exilado na Ilha de Patmos, por volta de 81 a 93 d.C. , mais possivelmente no período do imperador romano Domiciano, João recebeu as revelações do Apocalipse  e as escreveu para as sete igrejas da Ásia Menor: Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Filadélfia, Sardes, Tiatira e Laodicéia.

Quando Jesus ordenou que João escrevesse em um livro (Ap.1:11) as revelações que recebeu em visões,  ele certamente tinha o  propósito de perpetuar as mensagens do Apocalipse comunicando-as não apenas às sete igrejas da Ásia Menor, mas também à igreja de hoje e do futuro em que o tempo está mais próximo.

Mas, embora para as sete igrejas da Ásia as mensagens do Apocalipse fossem mais fáceis de se entender porque a literatura apocalíptica era comum na época, para a igreja de hoje, a interpretação e a clara compreensão do Apocalipse ainda representam um grande desafio. Além disso, o Apocalipse é um livro temido porque:

"...Se alguém lhe acrescentar algo, Deus lhe acrescentará as pragas descritas neste livro. Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa, que são descritas neste livro." Apocalipse 22:18,19.

O Apocalipse é essencialmente uma mensagem de Jesus Cristo para as igrejas que sofrem a perseguição e estão sendo inundadas pelas heresias. Assim, a Igreja de Cristo é encorajada a suportar o sofrimento da perseguição, a perseverar no Evangelho e a ter esperança em um futuro de triunfo em uma realidade transcendental superior e sob total controle de Deus. 

O Despertar da Igreja de Cristo vem com o reconhecimento de sua situação seguida  de sentimentos de arrependimento, de perseverança e esperança bem como ações de adoração contínua ao cordeiro de Deus e de denúncia dos falsos profetas. Com esses sentimentos e ações, a igreja de Cristo é convidada a abraçar com confiança a promessa de vitória final do Senhor e a viver o sonho de vida eterna e plena nos novos céus e nova terra preparada por Deus para aqueles que o amam. 


Uma visão geral do Apocalipse

* Origem: Revelação de Jesus Cristo
* Autor: João, apóstolo de Jesus
* Local: Ilha de Patmos (em prisão)
* Período: entre 81-96 d.C. (Mais provável)
* Imperador da épocaDomiciano (Mais provável)
* Destinatários: As sete igrejas da Ásia Menor (Atual Turquia) - Éfeso, Esmirna, Filadélfia, SardesTiatiraPérgamo e Laodicéia.

Contexto Social

O Apocalipse foi escrito em um contexto social marcado por tensões entre judeus e cristãos, cristãos e pagãos e entre ricos e pobres. Mas todos esses estavam sob o domínio do império romano que sobre eles se impôs político e religiosamente estabelecendo um cenário de culto ao imperador e de perseguição aos cristãos.

Nesse contexto social, a igreja de Cristo sofreu a hostilidade da parte de judeus e romanos através do conflito com a sinagoga local e do perigo de cristãos serem denunciados, Mas o principal problema da Igreja não era a perseguição, mas sim a pressão que sofria para fazer concessões.

Para as igrejas que sofriam perseguição e eram pressionadas a fazer concessões, as revelações do Senhor Jesus no Livro de Apocalipse trouxe:


• Incentivo à perseverança

• Convite ao arrependimento

• Esperança nos tempos de opressão

• Promessa de vitória no futuro

• Uma realidade transcendental triunfante e eterna sob controle de Deus

Características do Apocalipse

• O Apocalipse combina os gêneros literários: Apocalíptico, Profecia e Carta

• Literatura profética vétero-testamentária em alto estilo

• Temas: julgamento, esperança, triunfo da justiça, fim e salvação

• Literatura típica de tempos de opressão

• A ordem profética é escrever e não falar

• Presença de visões, sonhos, símbolos e linguagem enigmática

• Presença constante de louvor e adoração

• Presença de números

• Não se prende ao tempo e espaço (Terra, Abismo, Céu etc.)

Por que o Apocalipse é difícil de ser compreendido?


O Apocalipse é um uma literatura difícil de ser compreendida em profundidade pelas seguintes razões:
  • O livro oferece várias possibilidades de interpretação sob diferentes perspectivas. 
  • As histórias narradas no Apocalipse transitam nas esferas do passado, do presente e do futuro. Além disso, espacialmente, as mensagens do Apocalipse se distribuem entre o céu, a terra e o inferno. 
  • Para entender o Apocalipse, é necessário conhecer o contexto social da época em que ele foi escrito. 
  • Como o Apocalipse foi escrito em um gênero literário complexo, isto é, no gênero apocalíptico, é necessário conhecer as características desse gênero. 
  • Há um tom persistente de mistério na narrativa através do uso frequente de símbolos e números. 
  • No Apocalipse há muitas alusões a tipos e temas do Antigo Testamento e do Novo testamento sintetizando-os em complexas alegorias. Dessa forma, para compreender o Apocalipse, é necessário ter bom domínio de conhecimento dos textos vétero-testamentários.

Nesta coletânea de estudos sobre Apocalipse visamos resgatar "O que o Espírito diz às igrejas?", trazendo as palavras de Jesus para as igrejas que sofriam perseguição e eram obrigadas a fazer concessões para a igreja de hoje, que vivencia os mesmos problemas e sofre as tribulações e apostasias do fim dos tempos que antecedem a volta de Cristo.


sábado, 25 de julho de 2015

Histórias Fantásticas do Apocalipse

Estamos de volta com as Histórias Fantásticas da Bíblia!


Os Mistérios do Apocalipse e 
o Despertar da Igreja de Cristo


As novas histórias trazem à memória as mensagens do Apocalipse para as sete igrejas de Cristo que sofriam perseguição e, sob pressão da cultura dominante, eram inundadas por heresias e obrigadas a fazer concessões. A essas igrejas, Jesus envia o seu anjo para entregar, através  de João, uma mensagem para despertar a sua igreja chamando-a ao arrependimento, à perseverança e à esperança.

Ao revelar os mistérios do fim dos tempos, o sofrimento da igreja e o triunfo final de Cristo, o Apocalipse sela as palavras de Cristo de  que as portas do inferno jamais prevalecerão contra a sua Igreja. Por isso, as igrejas que sofrem perseguição e a ameaça de heresias devem despertar-se para o que o Espírito diz às igrejas: arrependam-se, perseverem e esperem porque o fim está próximo!



sábado, 13 de agosto de 2011

História 27: O anjo destruidor


O anjo destruidor

Por causa de uma ordem insensata de Davi, a terra de Israel é castigada com uma terrível peste e com a espada do anjo destruidor.
Ao ver o terror começado pelo anjo, Deus ordena-lhe que pare. 


(Veja uma Atualização mais aprofundada desse estudo disponível AQUI)


I Crônicas 21:1-30


Quando Deus convidou Abraão a sair de sua terra para a Canaã, a terra prometida, prometeu-lhe que a sua descendência seria numerosa como as estrelas do céu e como areia do mar. A mulher de Abraão, Sara, era estéril, mas Deus, fiel à sua promessa, fez nascer de um ventre estéril uma grande nação. Os descendentes de Abraão, os israelitas, multiplicaram-se de forma que a terra se encheu deles (Êxodo 1:7). Dessa forma, se o propósito de Deus era tornar o seu povo incontável como as estrelas do céu e a areia do mar, como, ele se sentiria se alguém decidisse contar o seu povo?

Satanás por certo pensou nisso e incitou o rei Davi a numerar o povo. Davi então chamou Joabe, o general do seu exército, e ordenou a ele e aos maiorais do exército que fizessem o censo de Israel. Até Joabe entendeu que numerar o povo de Israel seria uma afronta a Deus, mas Davi não quis entender e manteve a decisão de numerar os israelitas.

Joabe, depois de quase dez meses, voltou a Davi com a soma dos israelitas: um milhão e cem mil homens de guerra em Israel, e os de Judá, quatrocentos e setenta mil homens. Joabe, porém, não contou os homens de Levi e de Benjamim por considerar isso uma ofensa a Deus.

Ao saber da soma dos israelitas, o coração de Davi pesou e ele, tomando consciência de que desagradara a Deus, angustiou-se muito.

O profeta Gade, da parte de Deus, falou para Davi escolher: três anos de fome, três meses de guerra sendo hostilizado por seus inimigos ou três dias de peste sobre Israel e a destruição de Jerusalém pelo anjo destruidor. Diante de tão difícil escolha, Davi escolheu três dias de peste porque entendeu que era melhor cair nas mãos do Senhor, que é misericordioso, do que cair nas mãos dos homens.

Tendo Davi feito a sua escolha, o Senhor enviou uma peste de três dias sobre Israel e o anjo destruidor com sua espada para arrasar Jerusalém. Por três dias, Israel testemunhou um verdadeiro apocalipse e setenta mil homens caíram mortos. Mas Deus, ao ver a catástrofe que o anjo destruidor já tinha começado a fazer em Israel, arrependeu-se e ordenou ao anjo que parasse, dizendo-lhe: Já basta, retira a tua mão!

Davi e as autoridades de Israel, ao verem o anjo com a espada exterminando o povo, cobriram-se de saco, o que representava um grande sofrimento interior. E estando eles prostrados, Davi, desesperado, rogou ao Senhor, dizendo: fui eu que pequei, mas estas inocentes ovelhas o que fizeram? Que a tua mão pese contra mim e contra a minha casa, mas não para castigar o meu povo.

O anjo destruidor foi detido, mas, para que a paz voltasse à terra, o profeta Gade disse para Davi edificar um altar ao Senhor no terreno de Araúna, o jebuseu. Araúna ofereceu a Davi o terreno e tudo o que seria necessário para os sacrifícios, mas Davi disse-lhe que iria pagar por tudo, pois não ofereceria a Deus o que não lhe custasse sacrifício. Davi então edificou um altar com ofertas pacíficas e invocou o Senhor Deus , que logo respondeu com fogo do céu sobre o altar.

Depois de selada a paz entre Davi e Deus, o Senhor ordenou que o anjo destruidor guardasse a espada na bainha.

Davi queria ainda ir oferecer sacrifícios a Deus no lugar de adoração que ficava em Gibeão, mas não podia ir lá falar com Deus porque ainda estava traumatizado com espada do anjo destruidor.

Textos sugeridos

  • II Cronicas 27:23-24 - O problema de fazer o censo dos israelitas
  • I Sm 24:10-25 - Versão 1 da história do anjo destruidor
  • I Cronicas 21:1-30 - Versão 2 do Anjo destruidor. Satanás incita Davi a numerar o povo e vem o terror do anjo destruidor.

Reflexão
A escolha de Deus



Na história em que, por escolha de Davi, Deus enviou um anjo destruidor para arrasar Jerusalém (I Crônicas 21:1-30), questiona-se por que Deus permitiu que pessoas inocentes pagassem pelo pecado de Davi.Em tal questionamento há, na verdade, um desvio na atribuição de culpas. Por exemplo, se pelo erro de um piloto de avião, várias pessoas morrem, a culpa é de Deus? Da mesma forma, se um prefeito deixa a população ocupar áreas de risco e, sobrevindo ali tempestade ou terremoto, a culpa é de Deus?

Davi sabia que estava cometendo um erro e foi alertado por seu general, mas mesmo assim insistiu no erro e dele só tomou consciência quando viu seu povo morrendo por causa da sua irresponsabilidade.

Mas, mais forte do que questionar por que Deus permitiu pessoas inocentes pagarem pelo erro de seu líder, é questionar por que Deus permitiu que o seu filho inocente pagasse pelos pecados de todo mundo? E se na resposta do primeiro questionamento acredita-se haver uma grande injustiça, na resposta do segundo, certamente, há um grande amor.

A escolha de Deus foi mais difícil do que a de Davi. Davi escolheu poupar-se a si mesmo e deixar os outros morrerem em seu lugar, mas Deus escolheu deixar seu filho morrer no lugar de todo mundo.

No filme “A escolha de Sofia”, uma mãe, em um campo de concentração nazista, foi obrigada a escolher qual de seus dois filhos deveria morrer, caso contrário, os dois morreriam. No filme, com toda a dor no coração, ela escolheu o melhor filho para viver. Ao contrário dela, Deus escolheu para morrer a pior morte o seu melhor filho para que todos os outros ingratos filhos fossem salvos. Com a força de tamanho amor, Jesus, o filho de Deus, ressuscitou dos mortos quebrando a condenação da morte destinada a todos os homens para que todo aquele que nele cresse fosse salvo e, por graça, recebesse vida eterna. Esse é o amor de Deus que excede toda justiça e todo o entendimento.

sábado, 6 de agosto de 2011

História 26: O jovem bruxo

O jovem bruxo
Manassés começa a reinar em Jerusalém aos doze anos de idade, torna-se um bruxo malvado, mas, depois de um grande sofrimento, arrepende-se e reconhece que o Senhor é Deus.
II Reis 21:1-18; II Crônicas 33:11-20




Depois que o rei Ezequias morreu, o seu filho Manassés, aos doze anos de idade, começou a reinar em Jerusalém. Ao contrário de seu pai, Manassés não agradou ao Senhor no seu reinado, antes fez de tudo para irritar o Senhor e corromper o povo de Judá com idolatria e feitiçarias.

O rei Manassés tornou-se também um bruxo, pois, conforme faziam as nações que habitavam a terra de Canaã antes dos israelitas, envolveu-se com feitiçarias, adivinhações, encantamentos e agouros.

Quando os israelitas haviam entrado na terra prometida, o Senhor ordenou-lhes que lançassem fora da terra os cananeus assim como as suas práticas de adivinhações, feitiçarias e até de sacrifícios humanos. Manassés, porém, tanto fez o povo errar, que o levou a fazer coisas até piores do que as nações pagãs que o Senhor ordenou manter distância.

No reinado de Manassés, a idolatria alastrou-se de tal forma que era como se Deus não existisse mais em Judá. Manassés dedicou-se a reedificar os altares de idolatria que Ezequias seu pai havia destruído, levantou mais altares para o deus Baal, cultuou os astros e, para irritar mais ainda o Senhor, construiu ídolos e altares no próprio templo de Deus.

Manassés também ficou conhecido na Bíblia como um rei perverso. Além de derramar muitíssimo sangue inocente, ele fez o próprio filho passar pelo fogo, conforme os rituais pagãos de sacrifícios humanos, que eram práticas abominadas e proibidas por Deus.

Vendo o Senhor Deus que a sua terra e o seu povo estavam cada vez mais contaminados pela idolatria e pelo pecado, começou a avisar, através dos profetas, a Manassés e ao povo para que se arrependessem dos horrores que estavam fazendo. Deus disse-lhes que, se eles não corrigissem os seus caminhos, viria um tão grande mal sobre eles, que aquele que ouvisse falar ficaria com as orelhas em pé.

Mesmo sendo avisados várias vezes das conseqüências dos caminhos errados que estavam seguindo, Manassés e o povo não deram ouvidos às palavras do Senhor. E, não havendo outro jeito de Judá se concertar dos seus erros, o Senhor entregou Manassés e o povo de Judá nas mãos do exército da Assíria. Manassés foi então levado preso em ganchos e amarrado com cadeias para a Babilônia.

Com o sofrimento, o rei Manassés tomou consciência do caminho errado que seguiu e se humilhou diante do Senhor. Muito angustiado, ele orou com toda sinceridade ao Senhor e rogou alívio para seu sofrimento. Deus ouviu a oração de Manassés e o trouxe de volta para Judá, devolvendo-lhe o reino. Manassés então reconheceu que o Senhor era Deus e tornou-se um novo homem.

O rei Manassés tirou da casa do Senhor os ídolos e derrubou todos os altares de idolatria. Para homenagear o Senhor, ele ofereceu não sacrifícios humanos, mas sim sacrifícios de louvor e de paz ao Senhor seu Deus. Agora, como um novo rei, Manassés ordenou ao povo de Judá que servisse e adorasse somente ao Senhor.

Deus permitiu Manassés passar por um cativeiro porque de um grande sofrimento viria uma grande mudança. Assim, a história do rei Manassés, cujo nome significa “faz esquecer”, é um exemplo de que as pessoas, por piores que tenham sido, ainda assim, podem se concertar e recomeçar uma nova vida para a glória de Deus.


Para pensar

O rei Manassés foi um rei perverso que fez muitas maldades. Uma das crueldades atribuídas ao rei Manassés foi ter serrado o profeta Isaías ao meio. Nos dias de hoje, existem muitas pessoas cruéis como Manassés que matam de forma hedionda sem demonstração de qualquer arrependimento. Você acha que essas pessoas deveriam ser punidas com a pena de morte? De acordo com a história do rei Manassés, essas pessoas são recuperáveis?

Leituras sugeridas
  • Salmos 106:34-46 - Como o povo de Deus entrou em laço por não terem expulsado da terra prometida os povos pagãos, o cativeiro e a misericórdia de Deus. (Vale a pena ler!!!)
  • II Re 21:1-18 - A história do rei Manassés
  • II Cr 33:11-20 - O arrependimento do rei Manassés


Reflexão
O bruxinho malvado



O fenômeno Harry Potter tem despertado o interesse de muitas crianças e adolescentes pela bruxaria. Os bruxos, que outrora eram os vilões malvados, são hoje os heróis da nova geração de crianças. Os pais, no entanto, devem questionar as referências que esses heróis passam e que contribuem de forma significativa para formação do caráter de seus filhos.

Seria, dessa forma, bom para a formação de uma criança vestir-se, agir e querer ser como Harry Potter? Será que existe bruxo bonzinho como as mídias enganam? Não seriam os verdadeiros “trouxas” (termo das histórias de Harry Potter referente àqueles que não são bruxos) aqueles que se deixam enganar, consomem e imitam o que se tem de pior?

Para se ter uma ideia de que a essência de um bruxo não muda com nova roupagem e com caras bonitas e infantis, basta ler o primeiro livro da série “Harry Potter” para observar, nos detalhes, o caráter egoísta, perverso e vingativo do bruxinho Harry. Por exemplo, em um diálogo, Hagrid, o amigo de Harry, pergunta-lhe: “"Não é bruxo, hein? Nunca fez nada acontecer quando estava apavorado ou com raiva?” Mas um super-herói não deveria usar seus poderes para fazer o bem? Observe como as formas de Harry se vingar (por exemplo, atiçar uma cobra contra uma pessoa) não são de uma criança normal, mas sim de uma mente perversa. Se Harry e seus amigos são contra a magia negra, por que então usam seus poderes para arrombar caixas, roubar e jogar azar para as pessoas? Pergunte-se: se Harry é um herói, por que, em uma situação de risco, para poupar-se, ele manda seus amigos irem na sua frente para o perigo?

A Bíblia nos orienta a examinarmos tudo e a reter o bem (I Ts 5:21). Um olhar mais inteligente e crítico, concluirá que Harry Potter é, na verdade, um bruxinho malvado e egoísta e não um herói. São essas as referências de heróis que terão nossas crianças? Pense nisso não como um “trouxa”, mas como um sábio que discerne e seleciona o que é bom.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

História 25: A Profecia

A profecia
Depois de uma batalha espiritual entre anjos e demônios, uma profecia do fim dos tempos é revelada ao profeta Daniel.
Daniel 10:1-16;Daniel 12:1-13



No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada a Daniel uma profecia que envolveu um grande conflito espiritual. A profecia era difícil, mas um anjo a explicou a Daniel através de uma visão fantástica.

Antes de receber a profecia, Daniel ficou muito triste por três semanas e em constante oração. Possivelmente com a sensação de não estar sendo ouvido por Deus, Daniel sofreu grande angústia. Nesse tempo, ele não comeu alimento desejável, não bebeu vinho e não se ungiu com ungüento, o que representava cuidado com o corpo e estado de alegria.

Passadas as três semanas e, estando Daniel à beira do rio Tigre, de repente ele viu um ser fantástico que resplandecia como a pedra preciosa de berilo. O rosto do ser relampejava, os seus olhos eram como tochas de fogo, seus braços e pés brilhavam como bronze polido, suas vestes eram de linho e de ouro puro, e a sua voz era um estrondo, como se uma multidão estivesse falando ao mesmo tempo.

As pessoas que estavam com Daniel não viram a visão, mas ficaram tão apavoradas que fugiram e se esconderam. Já Daniel, ali sozinho, ficou pálido e enfraquecido diante da impressionante visão. Quando o ser fantástico, que era um anjo, começou a falar, Daniel desmaiou e ficou caído no chão.

O anjo tocou em Daniel e eis que ele tremia da cabeça aos pés. O anjo disse-lhe então que Deus ouviu a oração dele desde o primeiro dia em que se humilhou diante do Senhor buscando sabedoria. O anjo também disse a Daniel que veio em resposta às orações dele para trazer-lhe a profecia de um futuro distante. Mas o Príncipe da Pérsia, que era o anjo das forças do mal que estava por trás do comando da Pérsia, tentava impedir a entrega da profecia com dura resistência.

O Príncipe da Pérsia, junto com seus anjos aliados, isto é, os demônios, travaram uma grande batalha contra o anjo mensageiro de Deus. Miguel, o anjo guerreiro do céu, vendo o anjo mensageiro sozinho na luta, saiu em sua defesa. Depois de vinte e um dias, o anjo mensageiro, com a ajuda da força guerreira de Miguel, venceu a tenebrosa batalha contra os anjos do mal.

Vencida a primeira batalha contra o príncipe da Pérsia, o anjo mensageiro tocou em Daniel e o fortaleceu dizendo: Não temas, homem muito amado! Paz seja contigo! Sê forte, sê forte.

O anjo mensageiro disse a Daniel que voltaria a lutar contra o Príncipe da Pérsia e que depois viria o Príncipe da Grécia, que é o mesmo anjo representante das forças do mal, mas agora sob o comando da Grécia. O anjo mensageiro garantiu, no entanto, que enfrentaria as batalhas de ordem espiritual ao lado de Miguel e que a profecia de verdade seria revelada a Daniel.

A profecia revelada pelo anjo foi selada nos capítulos 10 a 12 do livro de Daniel. As palavras finais dessa profecia anunciaram que, nos tempos do fim, Miguel se levantaria pelo povo de Deus e que seria esse um tempo de grande angústia. Muitos correriam de uma parte para a outra e a ciência cresceria muito. Mas todo aquele que fosse achado escrito no livro de Deus seria salvo. Assim, aqueles que estavam mortos ressuscitariam uns para a vida eterna e outros para o castigo eterno.

E foram estas as últimas palavras do anjo mensageiro a Daniel: “vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias”. Quem entender, entenda o que diz a sagrada profecia até hoje.

Leituras sugeridas

Dn 10:1-16 - A batalha espiritual antes da revelação da profecia
Dn 12:1-13 - A profecia do fim dos tempos
Ap 12:7-12 - Batalha entre o anjo Miguel e Satanás
Mt 24:4-14 - Jesus anuncia como será o fim dos tempos
Ef 6:11-18 - Armadura de Deus para a batalha espiritual

Reflexão
O cristão e a batalha espiritual



A batalha espiritual refere-se ao conflito entre Satanás, que é aquele que se opõe a Deus, e os filhos de Deus, que são os anjos e os homens.

Infelizmente, sobre o tema batalha espiritual, os cristãos, em geral, posicionam-se em dois extremos opostos: ou dão pouca importância ou dão importância excessiva. No primeiro extremo, alguns chegam a negar a ação de demônios no plano terreno. Já, no segundo extremo, há uma supervalorização dos ataques demoníacos e das ações de defesa contra esses ataques.

Nesse último caso, os cristãos preocupam-se mais em se proteger contra Satanás do que se orientar por Jesus guardando e vivendo os seus mandamentos.

O cristão deve sempre dar importância maior a Jesus em tudo. Mas também deve estar atento aos ataques de Satanás para fazê-lo cair e até mesmo para destruí-lo. A Bíblia, dessa forma, orienta-nos a vigiar porque o diabo, nosso adversário, anda em nosso derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar (I Pe.5:8).

Para vencer Satanás, o primeiro passo é não dar lugar a ele (Ef 4:27). Para isso, é necessário fechar as portas pelas quais ele entra. Essas portas são os pecados e, principalmente, os da idolatria, de envolvimento com práticas ocultistas, da falta de perdão, do ódio e de uniões sexuais ilícitas. Não há comunhão entre luz e trevas(II Cor 6:14 ), por isso o cristão tem que lutar contra o pecado (Rm 6), renúnciá-lo e arrepender-se, para que Satanás perca espaço e Deus não se ausente da vida de uma pessoa.

Para combater os príncipes das trevas, é preciso estar revestido da armadura de Deus composta pelo capacete da salvação, pela couraça da justiça, pelas vestes da verdade, pela espada da palavra de Deus, pelo escudo da fé e pelos calçados da preparação no evangelho (Ef 6:10-20). Vestir essa armadura e estar sempre em alerta, isto é, em oração, é estar em Cristo e, estando em Cristo, nenhuma condenação há. Assim, por Cristo, é-nos dada a vitória na batalha espiritual contra Satanás.

sábado, 23 de julho de 2011

História 24: A sentença da mão misteriosa

A sentença da mão misteriosa
No meio do grande carnaval do rei Belsazar, uma mão misteriosa escreve na parede a seguinte sentença: “MENE, MENE, TEQUEL e UFARSIM”.
Daniel 5:1-30


No tempo em que os judeus viviam sob o cativeiro da Babilônia, o rei em exercício da Babilônia, Belsazar, para ficar bem entre as pessoas mais importantes da corte real, promoveu uma grande festa que reuniu mil autoridades da Babilônia.

A festa do rei Belsazar foi um verdadeiro carnaval regado a muito vinho e celebrado com prazeres e idolatria. O rei, já eufórico pelo efeito da grande quantidade de vinho que bebeu, teve a ideia de servir vinho aos seus convidados com os copos de ouro e de prata que Nabucodonosor saqueou do templo do Senhor quando levou os judeus em cativeiro.

O rei Belsazar, as suas mulheres e amantes, assim como todos os convidados, beberam vinho em abundância nos utensílios do tesouro da casa do Senhor. Além disso, com as coisas santas da casa de Deus, os foliões da festa do rei Belsazar começaram a render louvores aos deuses de ouro, prata, ferro e até de pedra que eram adorados na Babilônia.

E eis que sendo já alta noite na festa profana do rei Belsazar e estando os foliões embriagados pelo vinho, apareceram os dedos de uma mão humana sem braço escrevendo na parede do palácio real.

A mão firmemente escreveu uma sinistra mensagem que silenciou a folia daquela festa de carnaval. O rei Belsazar, vendo a mão escrevendo na parede, ficou transtornado de tal forma que os seus joelhos bateram um no outro de tanto pavor.

Fora de si, sem entender aquela mensagem, o rei ordenou, aos gritos, que chamassem os astrólogos, os adivinhadores e os sábios da Babilônia para decifrarem aquela mensagem.

Quando os astrólogos, os adivinhadores e os sábios chegaram diante do rei, eles não foram capazes de ler as palavras escritas pela mão misteriosa e muito menos de interpretá-las.

A rainha, vendo a preocupação do rei, disse a ele que existia no reino da Babilônia um judeu chamado Daniel, a quem o rei Nabucodonosor constituiu chefe de todos os sábios da Babilônia.

Quando Daniel chegou ao palácio, o rei Belsazar disse a ele que tinha ouvido falar da sua sabedoria excelente e do seu dom divino de interpretar sonhos e enigmas. O rei então prometeu a Daniel presentes, honras e a terceira posição no reino da Babilônia. Daniel, porém, consciente de que um dom é para glorificar a Deus, disse ao rei que ele ficasse com os presentes ou que os desse para outra pessoa.

Daniel começou a interpretação da mensagem dizendo ao rei que Deus lançou-lhe uma sentença por causa da sua afronta em usar os utensílios da casa de Deus em uma festa carnal e idólatra e por não ter glorificado o Senhor no seu reino. Daniel prosseguiu dizendo ao rei que as palavras escritas pela mão na parede do palácio eram “MENE, MENE, TEQUEL e UFARSIM“ e que esta era a interpretação da mensagem: MENE quer dizer “O teu reino acabou”; TEQUEL significa “Pesado foste na balança e foste achado em falta”; PERES (que é o plural de UFARSIM) significa “Dividido foi o teu reino entre os povos medos e persas”.

Ao ouvir a sua sentença, o rei Belsazar só teve tempo de dar presentes e honras a Daniel e constitui-lo o terceiro maior na Babilônia. Naquela mesma noite, o rei Belsazar caiu morto e o império da Babilônia foi tomado por Dario, o medo, conforme as palavras de Daniel.

Leituras sugeridas

Dn 5:1-31 - A história da mão misteriosa
Gl 6:7 - Deus não se deixa escarnecer


Reflexão

O que os astros não dizem


Desde a antiguidade, a astrologia exerce forte influência na vida das pessoas por oferecer previsões para o futuro com base nos astros do céu. Essa influência é tão forte que praticamente qualquer pessoa sabe dizer o seu signo e a grande maioria dos jornais trazem horóscopos que são lidos fielmente todos os dias. Muitas pessoas, inclusive, tomam decisões por horóscopos e se orientam por conselhos de astrólogos.

Embora se afirme que a astrologia é ciência, isso não é verdade, pois o seu conhecimento é fundamentado em observações, adivinhações e crenças, mas não em evidências experimentais.

A verdadeira ciência trata a astrologia como uma superstição e a desautoriza. Os próprios astrólogos não têm um consenso entre si sobre as previsões que fazem, pois, em vez de convergirem para uma verdade comum, divergem em suas opiniões. Dessa forma, se a astrologia fosse de fato ciência, as previsões sobre o futuro sobre uma mesma coisa deveriam ser coincidentes ou pelo menos próximas, mas nunca divergentes.

A Bíblia também reprova a astrologia e qualquer prática de adivinhação do futuro (Dt.18:9-11). Dessa forma, quem faz previsões pelos astros e quem nelas põe a sua fé desperta a ira de Deus. Além disso, dar crédito ao que os astros dizem é idolatria, porque se uma pessoa vê o seu futuro pela ótica da astrologia e por ela se orienta, ela dá o controle de suas decisões e da sua vida aos astros e não a Deus. Assim, ela honra mais a criatura do que ao seu criador e comete idolatria.

O que os astros não dizem é que eles estão sobre o controle de Deus. E se os astros não têm controle sobre si mesmos, como podem ditar o que será da humanidade? Dessa forma, a astrologia é inútil porque não pode impedir o que Deus determina (Is 47:13-14). Deus está sempre no controle porque dele e por ele são todas as coisas (Rm 11:36).

sábado, 16 de julho de 2011

História 23: O mistério dos defuntos egípcios

O mistério dos defuntos egípcios
Cai a décima praga contra o Egito e defuntos dos primogênitos aparecem nas casas que não têm marcas de sangue nos umbrais das portas.
Êxodo 11:1-10; 12:29-34


A terra do Egito havia sido ferida por nove pragas que assombraram sobremaneira os egípcios. Em poucos dias, os egípcios viram fenômenos como a incrível transformação das águas em sangue, milhares de rãs pulando pela cidade, piolhos de montão nos homens, sarna nos animais, nuvens de moscas e de gafanhotos, apagões e até chuva de pedras com fogo. Mas, para convencer de vez o rei do Egito, o Faraó, a libertar os israelitas, Deus prometeu fazer cair sobre o Egito a décima praga, que foi a mais tenebrosa de todas as pragas.

Quando aparentemente a paz repousava sobre o Egito, eis que no silêncio da meia-noite, ouviram-se gritos de dor e horror em todas as casas. Faraó, seus servos e todos os egípcios acordaram com o alarde de pânico, desespero e choro que abalou todo o Egito.

Chegando a meia-noite daquela pavorosa noite, um destruidor visitou as casas dos egípcios e nelas deixou um rastro de morte. Houve então um grande clamor no Egito qual nunca houve e nunca mais haverá, pois em cada família egípcia chorava-se o defunto do filho mais velho.

Mas, enquanto entre os egípcios ouviam-se gritos e choros de lamentação, na parte do Egito onde residiam os israelitas, não se ouviu sequer um latido de cão.

Curiosamente, nas casas dos israelitas havia marcas de sangue de animal nos umbrais das portas. As casas que tinham essas marcas não foram visitadas pelo destruidor. Por isso, todos os primogênitos dos israelitas foram poupados da morte pelo Senhor Deus.

O mistério dos defuntos egípcios já tinha sido revelado a Faraó antes da morte em massa dos primogênitos. O Senhor avisou a Faraó, através de Moisés e Aarão, que se os israelitas não fossem libertos, os primogênitos das famílias egípcias, desde a casa de Faraó até as casas dos criados, morreriam todos, como também todos os primogênitos dos animais. Mas Faraó não deu ouvidos ao aviso da parte do Senhor.

Quando Faraó entendeu que a morte dos primogênitos era a décima praga enviada por Deus pressionando-o a deixar os israelitas saírem do Egito, ele chamou Moisés e Aarão. Dessa vez, porém, o coração de Faraó não se endureceu diante dos sinais do Senhor. Ao ver o defunto do próprio filho, Faraó sabia que se ele resistisse ao Senhor, coisas piores viriam sobre o Egito e sobre a sua própria casa. Por temor, Faraó então disse a Moisés e a Aarão que saíssem o mais rápido possível do Egito junto com todo o povo de Israel e com tudo o que eles possuíam para servirem ao Senhor bem longe do Egito. Faraó também pediu que Moisés e Aarão o abençoassem, o que talvez traria a ele alívio dos últimos sofrimentos e da dor de perder o seu filho mais velho.

Os egípcios, ainda aterrorisados com a décima praga e temendo uma décima primeira praga, diziam que se o povo de Israel ficasse no Egito, todos os egípcios seriam mortos. Por isso, eles ajudaram os israelitas a saírem do Egito e os apressaram para irem embora logo.

Assim, a décima praga foi para sempre lembrada entre os judeus, pois, depois da morte dos primogênitos egípcios, Faraó libertou os israelitas da escravidão e os deixou sair do Egito. Como memorial da milagrosa saída do Egito, os judeus passaram a comemorar a Páscoa.

Leituras sugeridas
Ex.4:21-23 - antes mesmo de todas as pragas, a morte do primogênito de Faraó foi anunciada.
Ex.11:1-10 - Faraó é avisado que os primogênitos do Egito morreriam se ele não libertasse os israelitas da escravidão.
Ex.12:11-14 - A praga da morte dos primogênitos não atingiria as casas dos israelitas que tivessem marcas de sangue nos umbrais das portas.
Ex.12:29-34 - A morte dos primogênitos
Ex.12:37-42 - A saída do Egito e a páscoa
Hb.11:24-28 - Pela fé, Moisés liderou o povo de Israel e, pela fé, eles saíram do Egito.


Reflexão
Superstições que anunciam morte


Diz a lenda popular que quando uma coruja branca, a rasga-mortalha, pia com um som parecido com o rasgo de seda, alguém próximo do local onde ela cantou morrerá. Outra crença popular afirma que quando alguém sente cheiro de flores, sem haver flores por perto, é um anúncio da chegada de um defunto.

Lendas como essas que saem da imaginação do povo, em geral, surgem de fatos que evidentemente não têm relação entre si, mas que por coincidência, e somente por coincidência, aconteceram simultaneamente. Por exemplo, a lenda da cegonha vem da coincidência de uma população de bebês de um local aumentar quando cegonhas começaram a povoar esse local. De fato, houve o aumento de bêbes com a chegada das cegonhas e, por isso, as pessoas começaram a acreditar que as cegonhas é que traziam os bebês. No entanto, as cegonhas começaram a povoar o local depois que pessoas do local se casavam e construíam as suas casas. O que atraía as cegonhas para o local, na verdade, era o abrigo nos telhados das casas. Por coincidência, os bebês nasceram depois que elas se instalaram nos telhados das casas.

Dessa forma, mais do que coincidências, as pessoas devem buscar relações fortes e verdadeiras entre as coisas que acontecem antes de fazerem vãs previsões. Não é porque uma coruja cantou e uma pessoa morreu, e isso até se repetiu algumas vezes, significa que sempre que uma coruja cantar alguém vai morrer.

A Bíblia reprova os agoureiros, isto é, aqueles que anunciam coisas ruins sem qualquer fundamento de verdade (Dt.18:10-14). Em Jr.10:2, diz o Senhor: “...não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais do céu, porque com eles se atemorizam as nações”. Portanto, não dêem crédito a corujas, corvos, gatos, flores e outras coisas que anunciem morte , e nem tenham medo delas. O futuro a Deus pertence. Anunciem, portanto, a palavra de Deus como única verdade para o futuro.

sábado, 9 de julho de 2011

História 22: A múmia de Betânia

A múmia de Betânia
Para a glória de Deus, Jesus ressuscita uma “múmia” de quatro dias e muitos judeus crêem nele como o enviado de Deus.
João 11:1-45


Na aldeia de Betânia, a cerca de três quilômetros de Jerusalém, moravam os irmãos Marta, Maria e Lázaro, que eram muito amigos de Jesus. As duas irmãs andavam preocupadas com Lázaro porque ele estava muito doente. Vendo elas que a doença do irmão se agravava cada vez mais, mandaram avisar a Jesus que o seu amado amigo estava enfermo. As duas irmãs sabiam que Jesus tinha poder para fazer milagres e criam nele como a última esperança de salvar a vida de Lázaro.

Jesus, ao receber o recado de Marta e Maria, disse que a enfermidade de Lázaro não era para a morte, mas para a glória de Deus.

Mesmo sabendo que Lázaro estava prestes a morrer, Jesus ainda esperou tranqüilamente dois dias no lugar onde estava. Só depois decidiu voltar para a Judéia. Jesus disse aos discípulos que ia despertar Lázaro do seu sono. Os discípulos, sem noção, entenderam que Jesus falava que Lázaro estava dormindo e, por isso, estaria ele a salvo. Jesus, porém, direto e claramente, disse aos discípulos que Lázaro estava morto.

Quando Jesus chegou à Betânia, já fazia quatro dias que Lázaro havia sido sepultado. E, sabendo Marta que Jesus chegava, foi ao encontro dele. Maria, porém, ficou em casa, junto com os muitos judeus que choravam com ela a morte de Lázaro.

Desconsolada, Marta disse a Jesus: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Jesus disse a ela que Lázaro haveria de ressuscitar. Marta creu em Jesus, mas pensou que ele estivesse falando da ressurreição do último dia, isto é, do fim dos tempos.

Depois de ser consolada por Jesus, Marta chamou Maria para que ela também fosse falar com o mestre. Maria saiu imediatamente e foi ver Jesus. Ao encontrá-lo, Maria prostrou-se aos pés dele e disse as mesmas palavras de Marta: Senhor, se tu estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Jesus, vendo Maria com uma aparência tão triste a chorar pelo seu irmão e também os judeus chorando junto com ela, humanamente muito se comoveu. Ao se dirigir ao sepulcro de Lázaro com Marta, Maria e os judeus que as acompanhavam, Jesus não conseguiu se conter e chorou por seu amigo Lázaro. Os judeus viram que Jesus realmente amava a Lázaro, mas questionaram entre si por que ele, que curou cegos e fez tantos milagres, não curou o próprio amigo.

Quando chegou à caverna onde estava o corpo de Lázaro, Jesus pediu que retirassem a pedra que fechava a caverna. Marta disse ao mestre que o defunto já fedia, pois já era de quatro dias. Jesus, porém, disse a Marta: não te disse eu que se cresses verias a glória de Deus? Em seguida, tiraram a pedra do sepulcro. Jesus, então, levantou os olhos para o céu e deu graças a Deus por ouvi-lo. Jesus fez essa oração diante de todas aquelas pessoas para que elas, ao verem o grande milagre que abalaria a aldeia de Betânia, reconhecessem que Deus o enviou.

Ao terminar a oração, Jesus em alta e poderosa voz clamou: Lázaro, sai para fora! As pessoas que ali estavam provavelmente acharam aquilo uma afronta à dor e ao luto da família de Lázaro.

Mas, inacreditavelmente, Lázaro despertou da morte, levantou-se e, como uma múmia, todo enrolado em faixas, caminhou lentamente e apareceu à porta do sepulcro surpreendendo a todos que o viram. Jesus, então, pediu que tirassem as faixas de Lázaro e o deixassem ir. Ao verem o fabuloso milagre da única “múmia” do mundo que voltou à vida, muitos judeus creram em Jesus como o enviado de Deus.

Leituras sugeridas: João 11:25

Para meditar

As pessoas de Betânia questionaram por que Jesus não curou Lázaro e o deixou morrer. Mas, para a glória de Deus, Jesus mais do que curar, ressuscitou Lázaro. Nos dias de hoje, as pessoas perguntam por que Deus permite que coisas ruins e até a morte aconteçam com pessoas boas e seguidoras dele. Que resposta você daria para responder a essa pergunta?


Reflexão

A mumificação, a reencarnação e a ressurreição: qual dará vida pós-morte?

Uma múmia é um cadáver preservado da decomposição por ação intencional ou natural. No Egito antigo, formavam-se cuidadosamente por vários dias as múmias dos Faraós, que eram os reis-deuses do Egito. Já os “plebeus” do Egito eram enterrados em sepulturas em que as condições ambientais de deserto favoreciam a mumificação natural dos defuntos.

A mumificação artificial ou intencional de um cadáver consistia essencialmente em retirar os órgãos do defunto para evitar a deterioração, purificar o corpo com óleos aromáticos e com água do rio Nilo, embalsamar o defunto e, por fim, enrolá-lo em faixas. Depois disso, as múmias eram guardadas em sarcófagos, que eram luxuosos túmulos. Os egípcios acreditavam que a mumificação, seja ela natural ou artificial, preservava o corpo para que ele recebesse uma nova alma, isto é, uma nova vida. No entanto, muitos anos se passaram e nunca se viu uma múmia voltar à vida. Todos os Faraós permanecem mortos esperando suas almas em seus luxuosos sarcófagos.

Ainda sobre a vida após morte, há aqueles que crêem na reencarnação. Embora haja quem afirme haver evidências de pessoas que reencarnaram, não há provas e muito menos testemunhas que provem que alguém tenha morrido e voltado à vida em outro corpo.

Jesus, porém, ao ressuscitar vários defuntos e a si mesmo, diante de várias testemunhas, mostrou que a ressurreição é uma possibilidade real de vida após a morte para todo que nele crê. Mais do que isso, Jesus afirmou ser ele mesmo a ressurreição e a vida (Jo 11:.25), isto é, a única esperança de vida eterna verdadeiramente feliz. Ninguém pode oferecer mais do que Jesus, pois ninguém mais, além dele e dos que por ele foram ressuscitados, voltou da morte para a vida para dizer o que será de nós quando findar o labor desta vida.

sábado, 2 de julho de 2011

História 21: A corcunda da sinagoga

A corcunda da sinagoga
Na sinagoga, Jesus cura uma mulher corcunda em pleno sábado.
Lucas 13:10-17
Em um certo dia de sábado, Jesus estava em uma sinagoga ensinando as pessoas que lá o assistiam. Os sábados eram sempre dias de grande movimento nas sinagogas, pois o sábado para os judeus era dia de descanso e de adoração ao Senhor. Dessa forma, naquele dia na sinagoga, certamente havia uma multidão de pessoas ouvindo Jesus.

No meio de tantas pessoas, chamou à atenção de Jesus uma mulher que não fixava o olhar nele porque ela era uma corcunda. Há dezoito anos, essa mulher era oprimida por um espírito que se alojou em suas costas deixando-a sempre encurvada para o chão.

A vida de uma mulher corcunda nos tempos de Jesus não era fácil. Ser mulher na sociedade judaica já era ser quase nada e, com uma deficiência física, era como se ela não existisse socialmente. Além da exclusão social, muito provavelmente, a corcunda da sinagoga, pela evidência do seu defeito físico, foi vítima de escárnios (ou bullying) que a faziam sentir-se mais encurvada do que ela já estava condenada a ser.

A mulher encurvada talvez já fosse uma pessoa conhecida na sinagoga, não por quem era interiormente, mas pela deficiência que possuía. Jesus, porém, destacou aquela mulher no meio das pessoas não pelo seu defeito físico, mas pelo milagre que se faria na vida dela.

E eis que vendo Jesus a corcunda da sinagoga, chamou-a para que viesse até ele. Bem devagar, corcunda passou por entre as pessoas que ali estavam e dirigiu-se ao mestre. Ainda que naquela caminhada o seu defeito fosse ainda mais exposto para todas aquelas pessoas, a corcunda superou toda a vergonha que pudesse sentir e seguiu em frente. Ao chegar aos pés de Jesus, que eram só o que ela conseguia ver dele, a corcunda parou para ouvi-lo. Mesmo sem alcançar os olhos dela, Jesus disse-lhe: “mulher, estás livre da tua enfermidade”. Em seguida, Jesus impôs suas mãos sobre a mulher e imediatamente o espírito de enfermidade desalojou-se dela desentortando-a completamente.

A mulher, sentindo o alívio de quem retira das costas um grande peso, ergueu-se com toda leveza. Livre do espírito de enfermidade e da vergonha que a curvavam para o chão, aquela mulher, agora ereta e feliz, dava muitas glórias a Deus.

Mas como há sempre um estraga-festa, enquanto a mulher celebrava a sua maravilhosa cura, o príncipe da sinagoga, desviou a atenção das pessoas da mulher que foi curada para si mesmo. Indignado e cheio de si, o príncipe da sinagoga disse à multidão: seis dias há em que se deve trabalhar; venham, pois, nesses dias para serem curados e não no dia de sábado. Para aquele fanático religioso, era mais importante guardar o sábado do que salvar uma vida.

Jesus, porém, lançou no rosto do príncipe da sinagoga a hipocrisia da religiosidade do seu tempo, dizendo-lhe: vocês no sábado desamarram bois e jumentos e os levam para beber água e não iria eu soltar da prisão essa filha de Abraão que há dezoito anos Satanás mantém presa? Com essas palavras, Jesus calou o príncipe da sinagoga e envergonhou todos os fanáticos religiosos que ali estavam.

Ao curar a corcunda em um sábado, Jesus ensinou que acima de qualquer lei está o amor às pessoas. Mostrou aos religiosos que há sim seis dias para se curar, mas que não se pode perder o momento de salvar vidas e de amar, ainda que seja este momento em um sábado. Assim a multidão se alegrou pelo que Jesus fez e ensinou naquele dia.

Lc 13:10-17- A história da corcunda da sinagoga
Lc 6:1-5; Mt.12:1-8 - Jesus até do sábado é Senhor
Lc 6:6-11 -Jesus realiza outra cura no sábado e desafia os religiosos
Lv 21:18-24- Os corcundas eram excluídos do sacerdócio no santuário
Mc 2:16-17- Jesus combateu a exclusão social
Rm 13:10- o cumprimento da lei é o amor

Reflexão

Uma parada contra o preconceito: da lei que exclui para a graça que abraça


No dia 26 de junho de 2011, realizou-se em São Paulo a 15ª edição da Parada do Orgulho gay que levou cerca de quatro milhões de pessoas para a avenida Paulista. A parada teve como tema “"Amai-vos uns aos outros: basta de homofobia". A manifestação teve como objetivos comemorar a legalização da união civil de homossexuais e levantar um clamor social contra a homofobia.

Há hoje no Brasil uma verdadeira batalha entre homossexuais e evangélicos quanto à questão da criminalização da homofobia. Independendo das interpretações que se dão a essa questão, homofóbicos, homossexuais e evangélicos devem no mínimo ter bom senso e humanidade em suas ações. Dessa forma, os “pitboys” devem respeitar as pessoas e racionarem que violência só gera violência. Os homossexuais devem entender que, para serem aceitos, não se combate homofobia impondo valores que a sociedade em geral não aceita. Já os evangélicos, não devem se assimilar aos fariseus que usam a lei para reprimir e excluir. Homofobia se combate com o amor ao próximo e não com repressões. Se os evangélicos erguem as bandeiras do cristianismo, deveriam fazer o que Jesus faria. E o que Jesus faria?

Jesus recebeu com amor os cobradores de impostos, mendigos, deficientes físicos, a mulher adúltera e outros pecadores. Todos eram excluídos socialmente. Jesus, porém, em vez de apontar-lhes o defeito ou o pecado, amou-os, abençoando-os com cura e graça. Por simples graça, sem repressões, ele levou pecadores ao arrependimento. Será que a mulher adúltera, depois de ouvir do mestre “nem eu te condeno”, voltaria a adulterar? Voltaria Zaqueu a roubar depois de ser aceito por Jesus? Quando as pessoas recebem a graça que abraça, elas espontaneamente podem mudar, porque o cumprimento da lei é o amor (Rm 13:10).

sábado, 18 de junho de 2011

História 20: Agonia no Getsêmani

Agonia no Getsêmani
Jesus, ao aproximar-se de sua morte, entra em estado de agonia e começa a suar sangue.
Lucas 22:39-46; Mt 26:36-56


Depois de celebrar a ceia da sua última páscoa, Jesus foi com seus discípulos para o Monte das Oliveiras orar, como tinha o costume de fazer. Quando chegaram a um lugar chamado Getsêmani, ele disse aos seus discípulos para assentarem-se, pois ele se afastaria um pouco para falar com o seu Pai. Com a voz mansa e talvez quase a falhar de tristeza, Jesus chamou Pedro, Tiago e João, que eram seus discípulos mais próximos, para velarem com ele aquela que seria a última noite de sua vida. Jesus confessou-lhes que sua alma estava triste até à morte.

Orando no Getsêmani, Jesus sofreu antecipadamente toda a tensão de sua morte, que já começara naquela triste noite. Ele acabara de ser traído por um de seus discípulos e, tão logo, seria abandonado por todos outros. Ele já sabia que amanheceria o dia seguinte com o corpo surrado de chicotes, que seria cuspido, humilhado, coroado de espinhos e entregue nas mãos de gente cruel e ingrata. Logo, não haveria como Jesus não se preocupar com dia de amanhã e ter serenidade para dormir nessa forte tempestade que caía sobre a sua vida.

Jesus, ao pensar que no dia seguinte ele estaria sendo pregado com pregos que fariam suas mãos sangrar e sua alma gritar toda a dor possível de se sentir, começou a ter pavor.

Depois de afastar-se dos seus discípulos à distância de cerca de um tiro de pedra, Jesus pôs-se de joelhos e começou a orar ao Pai. Com todo o desespero de sua alma, Jesus, ali sozinho, pediu ao Pai que, se fosse possível, afastasse dele aquele cálice, isto é, a tormenta da cruz no dia seguinte. Mas consciente de que a sua morte seria a salvação da humanidade, Jesus rendeu sua vontade à vontade do Pai.

Naquele instante, apareceu a Jesus um anjo do céu para trazer-lhe o conforto de Deus. Mas, mesmo acompanhado do anjo, já em alta noite, Jesus sentiu toda a intensidade da sua morte. E entrando ele em estado de extrema agonia, começou a orar mais intensamente. O estresse emocional dominou-o até que da sua pele rebentou suor em grandes gotas de sangue que escorriam do seu corpo até o chão.

Tendo passado o estado de agonia, depois de orar, Jesus voltou para os seus discípulos e os encontrou dormindo de tristeza. Disse então Jesus a Pedro: nem uma hora pudeste velar comigo? Da mesma forma, dirigiu-se aos demais discípulos e disse-lhes: vigiai e orai, para que não entreis em tentação, pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.

Jesus foi mais duas vezes orar ao Pai e, ao voltar para os seus discípulos, achava-os sempre adormecidos.

Depois de orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras, Jesus finalizou suas orações no Getsêmani certo de qual era a vontade de seu Pai e disposto a levar até o fim a sua dolorosa missão de morrer na cruz pelos pecados de toda a humanidade. Em seguida, Jesus dirigiu-se aos seus discípulos dizendo-lhes: Já basta! Dormi agora e descansai, pois já é chegada a minha hora. Nessa hora ele seria entregue nas mãos dos pecadores, a começar por aquele que o traiu. Depois disso, Jesus e os discípulos levantaram-se e foram-se. De repente, chegou Judas, o traidor, e saudou Jesus com o beijo que condenou seu mestre à morte. Os demais discípulos fugiram todos, deixando-o morrer sozinho.

Leituras sugeridas

Lc 22:39-46 - Agonia no Getsêmani, segundo Lucas.
Mt 26:36-46 - Agonia no Getsêmani, segundo Mateus.
Mt 26:46-56 - Jesus é traído, preso e abandonado por seus discípulos
Mc 14:32-42 - Agonia no Getsêmani segundo Marcos
Jo 18:11 - Jesus confirma que cumprirá a vontade do Pai
Jo 18:14 - Era necessário que alguém morresse por todo mundo.


Reflexão
O Judas que Lady Gaga não perdoou

Na sexta-feira santa do ano de 2011, a cantora Lady Gaga lançou o seu clipe “Judas” do álbum Born This Way. Em seus nada criativos monossílabos “Woah woah woah woah woah I'm in love with Juda-as, Juda-as”, Gaga homenageia Judas, o traidor de Cristo, tentando profanar o espetáculo da cruz.

Na verdade, o clipe de Gaga tenta ser mais um eclipse do espetáculo da cruz. E, sendo um fenômeno sem luz própria, coloca-se na frente de uma luz intensa para em vão ofuscá-la e também em vão se auto-acender. Alguns até param para ver um rápido eclipse. Mas, a verdadeira luz continua a brilhar intensamente, enquanto o eclipse sempre passa e tão-logo é esquecido.

Segundo a própria Lady Gaga, a mensagem do clipe é perdoar o Judas que existe em você para seguir adiante. Mas Gaga esqueceu de perdoar do verdadeiro Judas o recalque e o prazer de estragar o bom, o belo e o essencialmente sagrado.

Judas carregava em si um recalque político, como Gaga também demonstra carregar um recalque religioso. Judas queria uma revolução contra domínio romano e contava com Jesus para ser o líder de uma sedição. Jesus, no entanto, guerreou contra o pecado e defendeu o amor. Decepcionado e incapaz de amar a si, e aos outros e muito menos seus inimigos, Judas explodiu o seu recalque traindo Jesus. Da mesma forma, Lady Gaga explode o seu recalque nas aberrações artísticas de seus profanos shows.

Quando Maria ungiu os pés de Jesus com um perfume preciosíssimo, Judas, que era ladrão, viu nesse gesto de tamanha beleza um desperdício (Jo 12:1-11). Maria foi para sempre lembrada pela sua excelente homenagem a Jesus. Mas Judas é lembrado como a mosca do precioso perfume, aquele que nada acrescenta, que só vampiriza e só estraga. Mas, mesmo traído, Jesus permanece de abraços abertos para receber, perdoar e amar todos os Judas que renascem em Lady Gaga e em muitas outras pessoas distantes e carentes da luz e do amor de Deus.