quinta-feira, 21 de abril de 2011

História especial: O espetáculo da cruz e a volta dos mortos-vivos

O espetáculo da cruz e
a volta dos mortos-vivos

Os fenômenos que sucederam a crucificação de Jesus Cristo e o fizeram ser reconhecido de fato como o filho de Deus.
Mateus 27:45-56; Lucas 23:44-49


Jesus , depois de ter o corpo arrasado por açoites e pancadas e de sofrer toda sorte de humilhações, passava suas últimas horas de vida pendurado na cruz agonizando de dor e ouvindo zombarias. Os soldados, os sacerdotes, o povo e um dos ladrões crucificados com Jesus escarneciam porque o Cristo salvou os outros e não se salvou do horror da cruz. Eles lançavam-lhe em rosto :” Se és mesmo o rei de Israel, desça da cruz, salva a ti mesmo e então creremos”. Jesus poderia ter descido da cruz naquele momento, mas não desceu porque sabia que a morte seria o seu grande e verdadeiro triunfo. As coisas que seriam vistas depois dela abalariam o mundo e seriam contadas através dos séculos. Assim, muitos creriam no seu nome e no amor de Deus à humanidade. Jesus sabia que do espetáculo da cruz viria a salvação de Deus para os todos homens.

E chegando a hora sexta, que era aproximadamente meio-dia, as trevas cobriram toda a terra como se os céus anunciassem luto pela morte do filho de Deus.

Jesus, perto da hora nona (isto é, próximo das três horas da tarde), gritou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”. Algumas pessoas que ali estavam pensaram que ele delirava chamando por Elias, um antigo profeta. Uma delas molhou uma esponja, prendeu-a em uma cana e a entregou a Jesus para beber o vinagre. Quando Jesus provou o vinagre, exclamou em alta voz suas últimas palavras: “Está consumado”. Em seguida, entregou o espírito a Deus e morreu.

As últimas palavras de Jesus soaram com poder no templo, nas ruas e até nos sepulcros de Israel. À hora nona, o véu do templo se rasgou de alto a baixo, significando que a partir da morte de Jesus não haveria mais separação entre Deus e a humanidade. Um grande terremoto fez tremer o chão de Israel colocando em extremo pavor aqueles que acabaram de crucificar o seu rei. As pedras das ruas começaram a rachar-se e os sepulcros foram incrivelmente abertos despertando para a vida aqueles que neles descansavam em paz.

Os corpos dos santos que foram ressuscitados levantaram-se dos seus sepulcros e, depois da ressurreição de Jesus, saíram em marcha. Os mortos-vivos entraram nas cidades e apareceram a muitas pessoas causando pânico total em Israel. Não era a versão bíblica do “Thriller” (terror) e nem o fim do mundo, mas uma mensagem fantástica de que Jesus era verdadeiramente o filho de Deus, como creu o chefe dos soldados, que testemunhou os fenômenos que sucederam a morte de Jesus.

A multidão aglomerou-se para assistir o espetáculo sobrenatural da paixão de Cristo e, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos. Essa mesma multidão, há algumas horas atrás, condenava um inocente dizendo “que o sangue dele caia sobre nós e sobre nossos filhos” (Mt.27:25). Felizmente Jesus, antes de morrer rogou ao Pai que os perdoasse por não saberem o que faziam.

O rasgão no véu do templo, o terremoto e a volta dos mortos-vivos foram apenas um prévia do que ainda estava por vir no terceiro dia da morte de Jesus. Na manhã de um lindo domingo de páscoa, o próprio Jesus saiu do túmulo consolidando o seu triunfo final sobre a morte.

Leituras sugeridas

Mt.27:45-56 - Os fenômenos após a crucificação
Lc.23:48 - A multidão batia nos peitos após verem os fenômenos
Jo 15:13 - A extensão do amor de Jesus
Jo 11:49-51 - Alguém deveria morrer pelo povo
Jo 3:16 - O amor de Deus em dar seu filho pelo mundo
Jo 20:11-18 - o espetáculo da ressurreição

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