sábado, 6 de agosto de 2011

História 26: O jovem bruxo

O jovem bruxo
Manassés começa a reinar em Jerusalém aos doze anos de idade, torna-se um bruxo malvado, mas, depois de um grande sofrimento, arrepende-se e reconhece que o Senhor é Deus.
II Reis 21:1-18; II Crônicas 33:11-20




Depois que o rei Ezequias morreu, o seu filho Manassés, aos doze anos de idade, começou a reinar em Jerusalém. Ao contrário de seu pai, Manassés não agradou ao Senhor no seu reinado, antes fez de tudo para irritar o Senhor e corromper o povo de Judá com idolatria e feitiçarias.

O rei Manassés tornou-se também um bruxo, pois, conforme faziam as nações que habitavam a terra de Canaã antes dos israelitas, envolveu-se com feitiçarias, adivinhações, encantamentos e agouros.

Quando os israelitas haviam entrado na terra prometida, o Senhor ordenou-lhes que lançassem fora da terra os cananeus assim como as suas práticas de adivinhações, feitiçarias e até de sacrifícios humanos. Manassés, porém, tanto fez o povo errar, que o levou a fazer coisas até piores do que as nações pagãs que o Senhor ordenou manter distância.

No reinado de Manassés, a idolatria alastrou-se de tal forma que era como se Deus não existisse mais em Judá. Manassés dedicou-se a reedificar os altares de idolatria que Ezequias seu pai havia destruído, levantou mais altares para o deus Baal, cultuou os astros e, para irritar mais ainda o Senhor, construiu ídolos e altares no próprio templo de Deus.

Manassés também ficou conhecido na Bíblia como um rei perverso. Além de derramar muitíssimo sangue inocente, ele fez o próprio filho passar pelo fogo, conforme os rituais pagãos de sacrifícios humanos, que eram práticas abominadas e proibidas por Deus.

Vendo o Senhor Deus que a sua terra e o seu povo estavam cada vez mais contaminados pela idolatria e pelo pecado, começou a avisar, através dos profetas, a Manassés e ao povo para que se arrependessem dos horrores que estavam fazendo. Deus disse-lhes que, se eles não corrigissem os seus caminhos, viria um tão grande mal sobre eles, que aquele que ouvisse falar ficaria com as orelhas em pé.

Mesmo sendo avisados várias vezes das conseqüências dos caminhos errados que estavam seguindo, Manassés e o povo não deram ouvidos às palavras do Senhor. E, não havendo outro jeito de Judá se concertar dos seus erros, o Senhor entregou Manassés e o povo de Judá nas mãos do exército da Assíria. Manassés foi então levado preso em ganchos e amarrado com cadeias para a Babilônia.

Com o sofrimento, o rei Manassés tomou consciência do caminho errado que seguiu e se humilhou diante do Senhor. Muito angustiado, ele orou com toda sinceridade ao Senhor e rogou alívio para seu sofrimento. Deus ouviu a oração de Manassés e o trouxe de volta para Judá, devolvendo-lhe o reino. Manassés então reconheceu que o Senhor era Deus e tornou-se um novo homem.

O rei Manassés tirou da casa do Senhor os ídolos e derrubou todos os altares de idolatria. Para homenagear o Senhor, ele ofereceu não sacrifícios humanos, mas sim sacrifícios de louvor e de paz ao Senhor seu Deus. Agora, como um novo rei, Manassés ordenou ao povo de Judá que servisse e adorasse somente ao Senhor.

Deus permitiu Manassés passar por um cativeiro porque de um grande sofrimento viria uma grande mudança. Assim, a história do rei Manassés, cujo nome significa “faz esquecer”, é um exemplo de que as pessoas, por piores que tenham sido, ainda assim, podem se concertar e recomeçar uma nova vida para a glória de Deus.


Para pensar

O rei Manassés foi um rei perverso que fez muitas maldades. Uma das crueldades atribuídas ao rei Manassés foi ter serrado o profeta Isaías ao meio. Nos dias de hoje, existem muitas pessoas cruéis como Manassés que matam de forma hedionda sem demonstração de qualquer arrependimento. Você acha que essas pessoas deveriam ser punidas com a pena de morte? De acordo com a história do rei Manassés, essas pessoas são recuperáveis?

Leituras sugeridas
  • Salmos 106:34-46 - Como o povo de Deus entrou em laço por não terem expulsado da terra prometida os povos pagãos, o cativeiro e a misericórdia de Deus. (Vale a pena ler!!!)
  • II Re 21:1-18 - A história do rei Manassés
  • II Cr 33:11-20 - O arrependimento do rei Manassés


Reflexão
O bruxinho malvado



O fenômeno Harry Potter tem despertado o interesse de muitas crianças e adolescentes pela bruxaria. Os bruxos, que outrora eram os vilões malvados, são hoje os heróis da nova geração de crianças. Os pais, no entanto, devem questionar as referências que esses heróis passam e que contribuem de forma significativa para formação do caráter de seus filhos.

Seria, dessa forma, bom para a formação de uma criança vestir-se, agir e querer ser como Harry Potter? Será que existe bruxo bonzinho como as mídias enganam? Não seriam os verdadeiros “trouxas” (termo das histórias de Harry Potter referente àqueles que não são bruxos) aqueles que se deixam enganar, consomem e imitam o que se tem de pior?

Para se ter uma ideia de que a essência de um bruxo não muda com nova roupagem e com caras bonitas e infantis, basta ler o primeiro livro da série “Harry Potter” para observar, nos detalhes, o caráter egoísta, perverso e vingativo do bruxinho Harry. Por exemplo, em um diálogo, Hagrid, o amigo de Harry, pergunta-lhe: “"Não é bruxo, hein? Nunca fez nada acontecer quando estava apavorado ou com raiva?” Mas um super-herói não deveria usar seus poderes para fazer o bem? Observe como as formas de Harry se vingar (por exemplo, atiçar uma cobra contra uma pessoa) não são de uma criança normal, mas sim de uma mente perversa. Se Harry e seus amigos são contra a magia negra, por que então usam seus poderes para arrombar caixas, roubar e jogar azar para as pessoas? Pergunte-se: se Harry é um herói, por que, em uma situação de risco, para poupar-se, ele manda seus amigos irem na sua frente para o perigo?

A Bíblia nos orienta a examinarmos tudo e a reter o bem (I Ts 5:21). Um olhar mais inteligente e crítico, concluirá que Harry Potter é, na verdade, um bruxinho malvado e egoísta e não um herói. São essas as referências de heróis que terão nossas crianças? Pense nisso não como um “trouxa”, mas como um sábio que discerne e seleciona o que é bom.

9 comentários:

  1. MUITO BACANA ESTE ARTIGO, OBRIGADO POR COMPARTILHAR DESTE EXCELENTE CONHECIMENTO. ME ACRESCENTOU OBSERVAÇÕES INTERESSANTES. OBRIGADO

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  2. Obrigada Ramanojan!
    Muito prazer :)
    Eu gosto muito dessa história do rei Manassés. É uma prova de que as pessoas, por pior que sejam, não são irrecuperáveis :)

    Atencosamente,
    M@rcia

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  3. A PAZ IRMA,SOU MISSIONARIA,AMO PREGAR PARA PECADORES,VOU AO PRESIDIO,NAS PRAÇAS E ALBERGUES.MAIS ULTIMAMENTE ENCONTRAVA-ME DESANIMADA,PQ EU PASSEI A OUVIR CADA HISTORIAS ARREPIANTES Q PARA A LEI DOS HOMENS SO PENA DE MORTE. MAIS APRENDIR HOJE Q PARA DEUS AINDA HA RECICLAGEM.

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  4. Que bom que o estudo foi útil para a irmã! Deus a abençoe imensamente!

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  5. Show de bola o blog... Faça uma comunidade no FaceBook, e fala ai pra eu seguir, acho que mais gente vai ver, vai ser show... Debater e aprender assuntos relacionados, seria muito bom

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  6. A paz do Senhor irmã. Por favor onde encontro sobre a morte de Isaías?

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