sábado, 23 de abril de 2011

História 14: O milagre do defunto

O milagre do defunto
Um defunto é lançado em uma sepultura e é ressuscitado por um outro defunto.

II Reis 13:20-21


No tempo em que Jeoás era rei de Israel, o profeta Eliseu ficou muito doente. O rei Jeoás foi visitá-lo e chorou muito porque o profeta estava prestes a morrer.

Eliseu foi um grande profeta. O seu nome nunca será esquecido nas terras de Israel porque ele era um verdadeiro homem de Deus. Eliseu realizou muitos milagres e anunciou acontecimentos sobrenaturais porque recebeu porção dobrada do Espírito de Deus através do profeta Elias, de quem Eliseu se tornou sucessor. Depois que Elias subiu ao céu, Eliseu ficou com a capa dele e fez seu primeiro milagre dividindo as águas do rio Jordão e passando no meio delas.

Eliseu, por ser um profeta de Deus, era muito respeitado em Israel. Certa vez, um grupo de garotos começou a zombar dele dizendo “Sobe careca! Sobe careca!”. Eles falavam isso em referência ao fato de Elias ter subido ao céu. Tamanha afronta a um representante de Deus naquela época não ficava impune. Por isso, Eliseu os amaldiçoou em nome do Senhor e, em seguida, duas ursas saíram do bosque e despedaçaram quarenta e dois daqueles garotos que gozavam de Eliseu.

Eliseu tornou-se um homem poderoso no seu tempo porque Deus fazia maravilhas através dele. Os principais milagres realizados por Eliseu foram a multiplicação do azeite de uma viúva, a ressurreição do filho de uma sunamita, a cura do capitão sírio Naamã e o milagre de fazer o ferro de um machado flutuar no rio Jordão. Eliseu também tirou o veneno que havia em um caldo de ervas feito pelos filhos dos profetas apenas jogando farinha na panela.

Eliseu anunciou dias de fartura de alimentos e dias de fome. Por causa da extrema fome que arrasava Israel, a ponto de as pessoas apelarem para o canibalismo, o rei Jorão culpou a Eliseu. O rei jurou que Eliseu ficaria sem a cabeça em menos de um dia. Em resposta, Eliseu mandou dizer que grande abundância de alimentos haveria em Israel no dia seguinte. Foram encontrados alimentos em abundância abandonados no arraial dos sírios. O povo faminto, saiu na direção dos alimentos e atropelou um senhor que trabalhava para o rei. Por ter duvidado da palavra de Deus, Eliseu havia profetizado que esse senhor morreria sem participar daquele grande banquete.

De todos esses fenômenos, o mais extraordinário foi que, pelo espírito do Senhor, Eliseu fez um grande milagre sendo um defunto.

Depois de ser visitado pelo rei Jeoás, Eliseu faleceu por causa da grave doença que sofria. As pessoas sepultaram o corpo de Eliseu e ali lamentaram a sua morte. Depois disso, os moabitas invadiram a terra de Israel no início do ano. E eis que, realizando eles o enterro de um homem, perceberam que vinha na direção deles um bando. Apavorados, jogaram o corpo do defunto na cova em que jazia o cadáver de Eliseu, que já não era mais que ossos. O defunto, ao cair na cova de Eliseu e tocar nos ossos do profeta, imediatamente reviveu e se levantou. Os moabitas que temeram o bando, ao verem o defunto de volta, encontraram motivo maior para correrem em disparada.

A incrível história do defunto que ressuscitou outro defunto foi assim contada nas histórias dos reis de Israel e lembrada até os dias de hoje nas páginas da Bíblia como um grande sinal do poder de Deus.

Textos sugeridos

II Re 13:20-21: O milagre do defunto
II Re 2:9-14: A despedida de Elias e o primeiro milagre de Eliseu
II Re 2:23-25:A terrível morte dos garotos que zombaram de Eliseu
II Re 4:1-7: A multiplicação do azeite da sunamita
II Re 5:1-14:A cura de Naamã
II Re 6:1-7: Eliseu faz o ferro de um machado flutuar

Reflexão

O abandono e a profanação de defuntos


Em abril de 2011, o Brasil chocou-se com o assassinato de doze crianças em uma escola de Realengo no Rio de Janeiro. Wellington Menezes, após realizar vários disparos contra crianças, suicidou-se com um tiro na cabeça. Wellington foi tão repudiado pela sociedade que não houve quem quisesse enterrar o seu corpo.

Por quinze dias, o cadáver de Wellington ficou à espera de alguém que cuidasse do seu enterro. Mas ninguém apareceu, nem mesmo os seus próprios familiares.

Na Bíblia, as pessoas tinham o cuidado de enterrar com zelo seus mortos. Salomão, inclusive, afirma que se um homem não tiver um enterro, um aborto é melhor do que ele (Ec. 6:3). Um caso de abandono de cadáver na Bíblia foi Jezabel, cujo cadáver foi comido pelos cães (II Reis 9:30-37). O caso de Wellington foi semelhante ao de Jezabel. Ambos praticaram crueldades e despertaram o desprezo das pessoas.

Os mortos devem ser enterrados e deixados “em paz” em seus jazigos. No entanto, há pessoas que abrem sepulturas para roubar crânios, abusar sexualmente de defuntos ou para usar cadáveres em rituais satânicos. O vilipêndio ou profanação de cadáveres é condenado pela lei dos homens e também pela Bíblia, pois é uma atitude de agressão e de desrespeito ao corpo que foi criado por Deus.

Os corpos não devem ser abandonados e nem profanados. A Bíblia orienta a enterrar os seus mortos e a continuar a vida, pois os mortos nada mais poderão ser ou fazer depois que entrarem na sepultura (Ec.9:10). Há pessoas, no entanto, que não conseguem enterrar seus mortos pois cultuam a sua memória ou, no pior caso, deles guardam ressentimentos para o resto de suas vidas. É preciso dar mais valor à vida do que a morte. A morte acaba, mas a vida continua.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

História especial: O espetáculo da cruz e a volta dos mortos-vivos

O espetáculo da cruz e
a volta dos mortos-vivos

Os fenômenos que sucederam a crucificação de Jesus Cristo e o fizeram ser reconhecido de fato como o filho de Deus.
Mateus 27:45-56; Lucas 23:44-49


Jesus , depois de ter o corpo arrasado por açoites e pancadas e de sofrer toda sorte de humilhações, passava suas últimas horas de vida pendurado na cruz agonizando de dor e ouvindo zombarias. Os soldados, os sacerdotes, o povo e um dos ladrões crucificados com Jesus escarneciam porque o Cristo salvou os outros e não se salvou do horror da cruz. Eles lançavam-lhe em rosto :” Se és mesmo o rei de Israel, desça da cruz, salva a ti mesmo e então creremos”. Jesus poderia ter descido da cruz naquele momento, mas não desceu porque sabia que a morte seria o seu grande e verdadeiro triunfo. As coisas que seriam vistas depois dela abalariam o mundo e seriam contadas através dos séculos. Assim, muitos creriam no seu nome e no amor de Deus à humanidade. Jesus sabia que do espetáculo da cruz viria a salvação de Deus para os todos homens.

E chegando a hora sexta, que era aproximadamente meio-dia, as trevas cobriram toda a terra como se os céus anunciassem luto pela morte do filho de Deus.

Jesus, perto da hora nona (isto é, próximo das três horas da tarde), gritou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”. Algumas pessoas que ali estavam pensaram que ele delirava chamando por Elias, um antigo profeta. Uma delas molhou uma esponja, prendeu-a em uma cana e a entregou a Jesus para beber o vinagre. Quando Jesus provou o vinagre, exclamou em alta voz suas últimas palavras: “Está consumado”. Em seguida, entregou o espírito a Deus e morreu.

As últimas palavras de Jesus soaram com poder no templo, nas ruas e até nos sepulcros de Israel. À hora nona, o véu do templo se rasgou de alto a baixo, significando que a partir da morte de Jesus não haveria mais separação entre Deus e a humanidade. Um grande terremoto fez tremer o chão de Israel colocando em extremo pavor aqueles que acabaram de crucificar o seu rei. As pedras das ruas começaram a rachar-se e os sepulcros foram incrivelmente abertos despertando para a vida aqueles que neles descansavam em paz.

Os corpos dos santos que foram ressuscitados levantaram-se dos seus sepulcros e, depois da ressurreição de Jesus, saíram em marcha. Os mortos-vivos entraram nas cidades e apareceram a muitas pessoas causando pânico total em Israel. Não era a versão bíblica do “Thriller” (terror) e nem o fim do mundo, mas uma mensagem fantástica de que Jesus era verdadeiramente o filho de Deus, como creu o chefe dos soldados, que testemunhou os fenômenos que sucederam a morte de Jesus.

A multidão aglomerou-se para assistir o espetáculo sobrenatural da paixão de Cristo e, vendo o que havia acontecido, voltava batendo nos peitos. Essa mesma multidão, há algumas horas atrás, condenava um inocente dizendo “que o sangue dele caia sobre nós e sobre nossos filhos” (Mt.27:25). Felizmente Jesus, antes de morrer rogou ao Pai que os perdoasse por não saberem o que faziam.

O rasgão no véu do templo, o terremoto e a volta dos mortos-vivos foram apenas um prévia do que ainda estava por vir no terceiro dia da morte de Jesus. Na manhã de um lindo domingo de páscoa, o próprio Jesus saiu do túmulo consolidando o seu triunfo final sobre a morte.

Leituras sugeridas

Mt.27:45-56 - Os fenômenos após a crucificação
Lc.23:48 - A multidão batia nos peitos após verem os fenômenos
Jo 15:13 - A extensão do amor de Jesus
Jo 11:49-51 - Alguém deveria morrer pelo povo
Jo 3:16 - O amor de Deus em dar seu filho pelo mundo
Jo 20:11-18 - o espetáculo da ressurreição

sexta-feira, 15 de abril de 2011

História 13: O funeral de Naim

O funeral de Naim

No funeral do filho de uma viúva da cidade de Naim, Jesus faz o jovem defunto levantar-se do seu caixão.
Lucas 7:11-17


A pequena e sossegada cidade de Naim, das terras de Israel, ganhou única e notória menção nas páginas das sagradas escrituras ao ser visitada por Jesus Cristo durante um triste acontecimento que mobilizou a cidade. Seguido por seus discípulos e por uma grande multidão, Jesus chegou à porta da cidade de Naim e presenciou uma cidade enlutada. Uma outra multidão caminhava pelas ruas de Naim em cortejo fúnebre carregando o caixão de um jovem e seguindo uma triste viúva, que era a mãe do defunto.

Quando Jesus viu o triste semblante da viúva de Naim, sentiu profunda compaixão dela. Jesus não conhecia a viúva, mas sentiu em si mesmo a dor daquela mulher, que já havia perdido o marido e naquele momento chorava a perda do seu único filho. Não havia palavras que consolassem aquela mulher, pois perder marido e filhos, para uma mulher daquela época, era como se perdesse praticamente tudo. Mas Jesus disse a ela duas palavras de consolo que não voltariam vazias: “não chores”.

Jesus aproximou-se e tocou no caixão do rapaz interrompendo o cortejo fúnebre. As pessoas que levavam o caixão pararam para que Jesus olhasse o defunto. Naquele momento, duas multidões, a que seguia Jesus e a que seguia a viúva no cortejo fúnebre, juntaram-se em torno de Jesus e do caixão do rapaz. Aquelas pessoas testemunharam o grande acontecimento que levou a cidade de Naim do anonimato para as páginas das escrituras sagradas.

Ao tocar no caixão do rapaz, Jesus falou claro e diretamente com o defunto: “Jovem, eu te digo: Levanta-te”. Quando essas palavras foram proferidas próximo ao caixão, sinais de vida faziam desaparecer a forte presença da morte no funeral de Naim. O defunto começou a virar-se no caixão chamando a atenção das duas multidões que participavam do funeral. Em pouco tempo, o filho da viúva de Naim estava sentado no caixão e começou a falar. Possivelmente, diante daquela cena, algumas pessoas saíram correndo, outras desmaiaram de susto e outras ficaram paralisadas pelo forte impacto de verem um defunto levantar-se do caixão. Mas, mesmo tomadas por grande pavor, as pessoas glorificaram a Deus e reconheceram que um grande profeta se levantou em Israel e que Deus havia visitado o seu povo naquele dia.

Ninguém, no entanto, poderia ter sentido mais emoção pela ressurreição do jovem do que a mãe dele. A profunda tristeza da viúva cedeu lugar a uma grande alegria no coração. O milagre de Jesus devolveu a vida do rapaz e a alegria de viver de sua mãe. Naquele memorável funeral, do choro fez-se o riso, da tristeza fez-se grande celebração e da morte fez-se vida. Isso é incrível!

O milagre realizado no funeral de Naim logo ganhou repercussão em Israel. Depois da ressurreição do filho da viúva de Naim, rapidamente a fama de Jesus alcançou toda a Judéia e todas as terras vizinhas de Naim. E assim, a pequena e esquecida cidade de Naim, que existe até os dias de hoje em Israel, ficou para sempre lembrada como a cidade onde Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva.

Textos sugeridos

Lc.7:11-17 - A história do funeral de Naim
Rm.12:15 - Chorem com os que choram como fez Jesus
ICor 15:16-19 - A importância da ressureição
Jo 5:25-29 - As duas ressurreições
Ec.6:3 - É importante ser enterrado depois de morto

Reflexão

Funeral com cremação: O que vai significar?



A Bíblia não condena explicitamente a cremação. O homem é pó e ao pó tornará, com ou sem cremação. No entanto, enquanto o sepultamento é associado à preservação, a queima de corpos é associada a punições severas (Lv. 20:14; Js. 7:24-26; Dn.3:19-20), à profanação (IIRe.23:16-18) e à destruição (Am 2:1-2).

Segundo a Bíblia, a cremação não anula a ressurreição por dar fim ao corpo, pois os salvos ressuscitarão independentemente do destino de seus cadáveres, já que receberão novos corpos (I Cor 15:35-50; Fil.3:21) .

Muitas pessoas realizam a cremação por acharem uma cerimônia bonita e nobre, mas outros a realizam por motivos religiosos e por ideologias que negam a ressurreição dos mortos. Os ateus, por exemplo, vêem a cremação como uma forma de manifestarem que não acreditam na vida após a morte. Já algumas religiões realizam a cremação por crerem na reencarnação, o que também nega a ressurreição e a salvação através de Jesus pois associa a salvação a vários estágios de evolução da alma em cada reencarnação.

A decisão de enterrar ou cremar o corpo morto deve ser feita com base em propósitos que justifiquem uma dessas opções. Por que assemelhar-se às religiões pagãs quando podemos fazer como os heróis da Bíblia, que sepultaram com zelo os seus restos mortais?

Como cristãos, temos a missão de propagar o evangelho de Jesus enquanto aqui estivermos. Quando daqui sairmos, devemos ter também a preocupação de deixar uma ultima mensagem às pessoas para que elas dêem valor à vida antes e depois da morte. Como você quer que as pessoas interpretem o seu funeral: como um fim à vida ou como uma celebração da sua passagem para a eternidade com Cristo? Pense nisso, o funeral é sua última mensagem!

sábado, 9 de abril de 2011

História 12: O menino lunático

O menino lunático

Jesus cura um menino possuído por uma casta de demônios que só é expulsa com oração e jejum.

Marcos 9:14-29

Há muitos anos atrás, na época de Jesus, uma grande multidão aglomerou-se em torno de um grupo de escribas que discutia um assunto polêmico. Em geral, era Jesus quem discutia com os escribas e ajuntava multidões em torno de si mesmo. Nessa cena, no entanto, o centro das atenções não foi Jesus. Os discípulos dele é que estavam cercados por uma multidão e discutiam com os escribas. Quando Jesus chegou e se aproximou dos discípulos, a multidão correu na direção dele e o saudou. Jesus perguntou aos escribas o que eles discutiam com os discípulos. Manifestou-se então do meio da multidão um homem dizendo que havia trazido o seu filho, que era possuído por um espírito mudo, para Jesus curá-lo. Esse homem disse ainda que pediu aos discípulos de Jesus para expulsarem o espírito que oprimia o menino, mas eles não conseguiram. O pai do menino terminou contando para Jesus diante da multidão que o espírito apossava-se do corpo do menino e o despedaçava até a exaustão. O menino começava então a espumar, a ranger os dentes e, aos poucos, a enfraquecer-se. Ouvindo isso, Jesus exclamou: “Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei ainda? Tragam o menino”. Quando trouxeram o menino, o espírito começou a se manifestar com extrema fúria diante da presença de Jesus. E caindo o menino endemoniado por terra, estrebuchava-se rolando pelo chão e espumava como um cão raivoso. Jesus perguntou ao pai do menino há quanto tempo o menino sofria as opressões do espírito. O pai do menino respondeu a Jesus que isso acontecia desde a infância e que o espírito se apossava do menino lançando-o às vezes no fogo e às vezes na água para destruir o seu corpo. O pai do menino, desesperado, rogou a Jesus que tivesse compaixão deles e ajudasse o menino a ficar bom. Jesus respondeu-lhe: “se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”. Chorando, o pai do menino disse a Jesus: “eu creio, Senhor! Ajuda-me a ter mais fé”. E vendo Jesus que a multidão aglomerava-se para ver a manifestação do espírito no corpo do menino, disse ao espírito: “espírito mudo e surdo, eu te ordeno: sai dele e não entre mais!”. O espírito começou a agitar-se com violência no corpo da criança e saiu. O menino caiu então como se estivesse morto. A multidão, perplexa, começou a dizer que o menino tinha morrido. Mas Jesus, tomando o menino pela mão, ergueu-o, e ele se levantou. Voltando Jesus para casa, os discípulos perguntaram por que eles não conseguiram expulsar o espírito, já que Jesus lhes tinha dado poder para isso. Jesus disse-lhes: Esta casta de demônios não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum.


Textos sugeridos



  • Mc 9:14-29 - A história do menino lunático segundo Marcos

  • Lc 9:37-43 - A história do menino lunático segundo Lucas

  • Mt.17:14-21 - A história do menino lunático segundo Mateus

  • Rm.8:1 - Nenhuma condenação há para quem está em Cristo Jesus

  • Mt.10:1 - Jesus deu poder aos discípulos para expulsarem demônios

Reflexão

Crianças em rituais satânicos
Desde a antiguidade praticavam-se rituais de sacrifícios de crianças perante Moloque, que era um demônio. As crianças eram escolhidas para os sacrifícios por terem muita energia de vida e porque são naturalmente puras. A Bíblia, no entanto, proíbe e condena expressamente o sacrifício de crianças (Levítico 18:21; Jeremias 32:35).

Nos dias de hoje, os rituais satânicos realizados com crianças consistem em sacrificá-las, como era na antiguidade, ou em inserir nos corpos delas pontos de comunicação com entidades demoníacas. Esses pontos de comunicação são inseridos nos corpos de crianças através de objetos (agulhas, por exemplo), alimentos (como doces e balas) e, em muitos casos, por abusos sexuais. Por isso, crianças não devem receber alimentos ou presentes sem saberem a procedência desses. Os pais não devem também deixar seus filhos manterem forte convívio com pessoas envolvidas em atividades satanistas e nem deixá-los freqüentar desacompanhados as casas delas.

Quando crianças sofrem abusos físicos e espirituais em rituais satânicos, elas passam a ser vítimas de opressões demoníacas ao longo de suas vidas. Isso porque em seus corpos foram abertas portas para a entrada de demônios. Dessa forma, quando uma criança demonstra sinais de perturbações mentais, ouve vozes freqüentemente, é atormentada por pesadelos e não há explicações e soluções médicas, é muito provável que ela tenha sofrido abusos espirituais. Os pais dessa criança devem buscar orientação espiritual em grupos religiosos que invoquem o poder de Jesus para libertação da ação de demônios.

Para evitar que crianças sejam vítimas de abusos espirituais, os pais devem, principalmente, orar por seus filhos pedindo a proteção de Deus, ensiná-los a ter fé em Jesus e a conhecer a palavra de Deus. Assim saberão e crerão que nenhuma condenação há para quem está em Cristo Jesus (Romanos 8:1).