O anjo destruidor
Por causa de uma ordem insensata de Davi, a terra de Israel é castigada com uma terrível peste e com a espada do anjo destruidor.
Ao ver o terror começado pelo anjo, Deus ordena-lhe que pare.
(Veja uma Atualização mais aprofundada desse estudo disponível AQUI)
I Crônicas 21:1-30
Ao ver o terror começado pelo anjo, Deus ordena-lhe que pare.
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I Crônicas 21:1-30
Quando Deus convidou Abraão a sair de sua terra para a Canaã, a terra prometida, prometeu-lhe que a sua descendência seria numerosa como as estrelas do céu e como areia do mar. A mulher de Abraão, Sara, era estéril, mas Deus, fiel à sua promessa, fez nascer de um ventre estéril uma grande nação. Os descendentes de Abraão, os israelitas, multiplicaram-se de forma que a terra se encheu deles (Êxodo 1:7). Dessa forma, se o propósito de Deus era tornar o seu povo incontável como as estrelas do céu e a areia do mar, como, ele se sentiria se alguém decidisse contar o seu povo?
Satanás por certo pensou nisso e incitou o rei Davi a numerar o povo. Davi então chamou Joabe, o general do seu exército, e ordenou a ele e aos maiorais do exército que fizessem o censo de Israel. Até Joabe entendeu que numerar o povo de Israel seria uma afronta a Deus, mas Davi não quis entender e manteve a decisão de numerar os israelitas.
Joabe, depois de quase dez meses, voltou a Davi com a soma dos israelitas: um milhão e cem mil homens de guerra em Israel, e os de Judá, quatrocentos e setenta mil homens. Joabe, porém, não contou os homens de Levi e de Benjamim por considerar isso uma ofensa a Deus.
Ao saber da soma dos israelitas, o coração de Davi pesou e ele, tomando consciência de que desagradara a Deus, angustiou-se muito.
O profeta Gade, da parte de Deus, falou para Davi escolher: três anos de fome, três meses de guerra sendo hostilizado por seus inimigos ou três dias de peste sobre Israel e a destruição de Jerusalém pelo anjo destruidor. Diante de tão difícil escolha, Davi escolheu três dias de peste porque entendeu que era melhor cair nas mãos do Senhor, que é misericordioso, do que cair nas mãos dos homens.
Tendo Davi feito a sua escolha, o Senhor enviou uma peste de três dias sobre Israel e o anjo destruidor com sua espada para arrasar Jerusalém. Por três dias, Israel testemunhou um verdadeiro apocalipse e setenta mil homens caíram mortos. Mas Deus, ao ver a catástrofe que o anjo destruidor já tinha começado a fazer em Israel, arrependeu-se e ordenou ao anjo que parasse, dizendo-lhe: Já basta, retira a tua mão!
Davi e as autoridades de Israel, ao verem o anjo com a espada exterminando o povo, cobriram-se de saco, o que representava um grande sofrimento interior. E estando eles prostrados, Davi, desesperado, rogou ao Senhor, dizendo: fui eu que pequei, mas estas inocentes ovelhas o que fizeram? Que a tua mão pese contra mim e contra a minha casa, mas não para castigar o meu povo.
O anjo destruidor foi detido, mas, para que a paz voltasse à terra, o profeta Gade disse para Davi edificar um altar ao Senhor no terreno de Araúna, o jebuseu. Araúna ofereceu a Davi o terreno e tudo o que seria necessário para os sacrifícios, mas Davi disse-lhe que iria pagar por tudo, pois não ofereceria a Deus o que não lhe custasse sacrifício. Davi então edificou um altar com ofertas pacíficas e invocou o Senhor Deus , que logo respondeu com fogo do céu sobre o altar.
Depois de selada a paz entre Davi e Deus, o Senhor ordenou que o anjo destruidor guardasse a espada na bainha.
Davi queria ainda ir oferecer sacrifícios a Deus no lugar de adoração que ficava em Gibeão, mas não podia ir lá falar com Deus porque ainda estava traumatizado com espada do anjo destruidor.
Satanás por certo pensou nisso e incitou o rei Davi a numerar o povo. Davi então chamou Joabe, o general do seu exército, e ordenou a ele e aos maiorais do exército que fizessem o censo de Israel. Até Joabe entendeu que numerar o povo de Israel seria uma afronta a Deus, mas Davi não quis entender e manteve a decisão de numerar os israelitas.
Joabe, depois de quase dez meses, voltou a Davi com a soma dos israelitas: um milhão e cem mil homens de guerra em Israel, e os de Judá, quatrocentos e setenta mil homens. Joabe, porém, não contou os homens de Levi e de Benjamim por considerar isso uma ofensa a Deus.
Ao saber da soma dos israelitas, o coração de Davi pesou e ele, tomando consciência de que desagradara a Deus, angustiou-se muito.
O profeta Gade, da parte de Deus, falou para Davi escolher: três anos de fome, três meses de guerra sendo hostilizado por seus inimigos ou três dias de peste sobre Israel e a destruição de Jerusalém pelo anjo destruidor. Diante de tão difícil escolha, Davi escolheu três dias de peste porque entendeu que era melhor cair nas mãos do Senhor, que é misericordioso, do que cair nas mãos dos homens.
Tendo Davi feito a sua escolha, o Senhor enviou uma peste de três dias sobre Israel e o anjo destruidor com sua espada para arrasar Jerusalém. Por três dias, Israel testemunhou um verdadeiro apocalipse e setenta mil homens caíram mortos. Mas Deus, ao ver a catástrofe que o anjo destruidor já tinha começado a fazer em Israel, arrependeu-se e ordenou ao anjo que parasse, dizendo-lhe: Já basta, retira a tua mão!
Davi e as autoridades de Israel, ao verem o anjo com a espada exterminando o povo, cobriram-se de saco, o que representava um grande sofrimento interior. E estando eles prostrados, Davi, desesperado, rogou ao Senhor, dizendo: fui eu que pequei, mas estas inocentes ovelhas o que fizeram? Que a tua mão pese contra mim e contra a minha casa, mas não para castigar o meu povo.
O anjo destruidor foi detido, mas, para que a paz voltasse à terra, o profeta Gade disse para Davi edificar um altar ao Senhor no terreno de Araúna, o jebuseu. Araúna ofereceu a Davi o terreno e tudo o que seria necessário para os sacrifícios, mas Davi disse-lhe que iria pagar por tudo, pois não ofereceria a Deus o que não lhe custasse sacrifício. Davi então edificou um altar com ofertas pacíficas e invocou o Senhor Deus , que logo respondeu com fogo do céu sobre o altar.
Depois de selada a paz entre Davi e Deus, o Senhor ordenou que o anjo destruidor guardasse a espada na bainha.
Davi queria ainda ir oferecer sacrifícios a Deus no lugar de adoração que ficava em Gibeão, mas não podia ir lá falar com Deus porque ainda estava traumatizado com espada do anjo destruidor.
Textos sugeridos
- II Cronicas 27:23-24 - O problema de fazer o censo dos israelitas
- I Sm 24:10-25 - Versão 1 da história do anjo destruidor
- I Cronicas 21:1-30 - Versão 2 do Anjo destruidor. Satanás incita Davi a numerar o povo e vem o terror do anjo destruidor.
Na história em que, por escolha de Davi, Deus enviou um anjo destruidor para arrasar Jerusalém (I Crônicas 21:1-30), questiona-se por que Deus permitiu que pessoas inocentes pagassem pelo pecado de Davi.Em tal questionamento há, na verdade, um desvio na atribuição de culpas. Por exemplo, se pelo erro de um piloto de avião, várias pessoas morrem, a culpa é de Deus? Da mesma forma, se um prefeito deixa a população ocupar áreas de risco e, sobrevindo ali tempestade ou terremoto, a culpa é de Deus?
Davi sabia que estava cometendo um erro e foi alertado por seu general, mas mesmo assim insistiu no erro e dele só tomou consciência quando viu seu povo morrendo por causa da sua irresponsabilidade.
Mas, mais forte do que questionar por que Deus permitiu pessoas inocentes pagarem pelo erro de seu líder, é questionar por que Deus permitiu que o seu filho inocente pagasse pelos pecados de todo mundo? E se na resposta do primeiro questionamento acredita-se haver uma grande injustiça, na resposta do segundo, certamente, há um grande amor.
A escolha de Deus foi mais difícil do que a de Davi. Davi escolheu poupar-se a si mesmo e deixar os outros morrerem em seu lugar, mas Deus escolheu deixar seu filho morrer no lugar de todo mundo.
No filme “A escolha de Sofia”, uma mãe, em um campo de concentração nazista, foi obrigada a escolher qual de seus dois filhos deveria morrer, caso contrário, os dois morreriam. No filme, com toda a dor no coração, ela escolheu o melhor filho para viver. Ao contrário dela, Deus escolheu para morrer a pior morte o seu melhor filho para que todos os outros ingratos filhos fossem salvos. Com a força de tamanho amor, Jesus, o filho de Deus, ressuscitou dos mortos quebrando a condenação da morte destinada a todos os homens para que todo aquele que nele cresse fosse salvo e, por graça, recebesse vida eterna. Esse é o amor de Deus que excede toda justiça e todo o entendimento.
Davi sabia que estava cometendo um erro e foi alertado por seu general, mas mesmo assim insistiu no erro e dele só tomou consciência quando viu seu povo morrendo por causa da sua irresponsabilidade.
Mas, mais forte do que questionar por que Deus permitiu pessoas inocentes pagarem pelo erro de seu líder, é questionar por que Deus permitiu que o seu filho inocente pagasse pelos pecados de todo mundo? E se na resposta do primeiro questionamento acredita-se haver uma grande injustiça, na resposta do segundo, certamente, há um grande amor.
A escolha de Deus foi mais difícil do que a de Davi. Davi escolheu poupar-se a si mesmo e deixar os outros morrerem em seu lugar, mas Deus escolheu deixar seu filho morrer no lugar de todo mundo.
No filme “A escolha de Sofia”, uma mãe, em um campo de concentração nazista, foi obrigada a escolher qual de seus dois filhos deveria morrer, caso contrário, os dois morreriam. No filme, com toda a dor no coração, ela escolheu o melhor filho para viver. Ao contrário dela, Deus escolheu para morrer a pior morte o seu melhor filho para que todos os outros ingratos filhos fossem salvos. Com a força de tamanho amor, Jesus, o filho de Deus, ressuscitou dos mortos quebrando a condenação da morte destinada a todos os homens para que todo aquele que nele cresse fosse salvo e, por graça, recebesse vida eterna. Esse é o amor de Deus que excede toda justiça e todo o entendimento.