sábado, 29 de janeiro de 2011

História 7: O Exorcismo do Gadareno

O exorcismo do gadareno
A libertação do homem possuído por uma legião de demônios

Marcos 5:1-20

Na pacata província dos gadarenos, havia um homem feroz e de aparência horrorosa que vivia nos sepulcros. Ninguém conseguia prender ou amansar esse homem, pois ele era tão feroz que, tomado por uma força sobrenatural, quebrava e fazia em pedaços todas as correntes e amarras que nele fossem colocadas. A aparência atormentada e o furor desse homem o afastavam do convívio com as pessoas. Por isso, ele perambulava sempre sozinho pelos montes e sepulcros de Gadara, onde dia e noite ele clamava e cortava a si mesmo com pedras até sangrar.

O gadareno era dominado por espíritos imundos que o tornavam um homem imundo, perturbado e muito agressivo. Os demônios exerciam, assim, controle total sobre o corpo e a alma do gadareno.

Certa vez, Jesus e seus discípulos chegaram à praia da província dos gadarenos. A simples presença de Jesus foi como se um vendaval chegasse à Gadara, promovendo grande abalo nos milhares de demônios que dominavam o gadareno.
Assim que o gadareno viu Jesus, correu em sua direção e o adorou. Jesus, então, começou a ordenar que os espírito imundos se desalojassem do corpo do gadareno.

Controlado por milhares de demônios, o gadareno, em terrível e alta voz, exclamou:

- Que tenho eu contigo, Jesus, filho do altíssimo?! Conjuro-te por Deus que não me atormentes!
Repreendendo o espírito imundo, Jesus perguntou ao Gadareno:
- Qual o seu nome?
Assumindo a voz do gadareno, os demônios disseram:
- Legião, porque somos muitos.

Os demônios, conhecendo que Jesus tinha poder sobre eles, começaram a rogar-lhe para que não os enviasse para fora de Gadara. Nesse momento, passava uma manada de porcos. Os demônios então imploraram a Jesus para os mandar para a manada. Jesus os autorizou e imediatamente a legião de espíritos imundos se apoderou da manada de quase dois mil porcos. Os porcos enlouquecidos e possuídos pela legião, despencaram-se de um precipício e afogaram-se no mar.

Houve um grande alvoroço em Gadara por causa do afogamento dos porcos tomados pela legião de demônios. Muitos gadarenos, assombrados, saíram às ruas para saber o que aconteceu e foram ter com Jesus. Quando as pessoas viram o ex-endemoniado assentado, calmo, bem vestido e sóbrio, ficaram com medo.

As pessoas que presenciaram o exorcismo do gadareno e o afogamento dos porcos contaram o que tinham visto. Então os gadarenos começaram a rogar a Jesus que fosse embora de Gadara, principalmente por causa dos prejuízos causados com a morte dos porcos. Mas o ex-endemoniado, que era agora uma nova pessoa, rogou a Jesus para deixá-lo ir com ele. Jesus, no entanto, disse a ele para ir para casa e anunciar aos seus familiares quão grandes coisas Deus lhe fizera e como teve misericórdia de sua vida.

Assim, o ex-endemoniado gadareno, muito feliz, começou a anunciar em Decápolis o milagre que Deus fez em sua vida, libertando-o da opressão de uma legião demoníaca.

Reflexão
A possessão demoníaca: o começo e o fim


O filme “O Exorcista” conta a história de uma menina de doze anos possuída pelo demônio. O filme baseia-se em uma história real. O filme caracteriza a possessão demoníaca como o total controle do corpo e da mente de uma pessoa por demônios.

No filme “Exorcista”, assim como na história real que deu origem ao filme, a possessão demoníaca começou quando a menina usou a Tábua Ouija (ou jogo do copo) para fazer contatos com mortos. Conforme a Bíblia diz, o Diabo se transfigura até em anjo de luz (II Cor. 11.:14). Dessa forma, ele também pode se passar por espíritos de mortos e realizar coisas sobrenaturais para seduzir e enganar as pessoas. O interesse pelo sobrenatural e por poderes abrem portas para demônios entrarem nas vidas das pessoas e possui-las. Mas o que principalmente leva uma pessoa à possessão demoníaca é a ausência de Cristo em sua vida. Outras formas de abrir portas para a entrada de demônios é o envolvimento com coisas do ocultismo (mediunidade, bruxarias, regressão a vidas passadas) e com coisas oferecidas a ídolos (festas, músicas, livros, comidas, objetos, etc.). A Bíblia orienta a manter-se longe dessas coisas (Dt.18:9-12, Dt.23:9-14 e At.15:29).

A forma de pôr fim à possessão demoníaca é expulsar demônios no nome de Jesus Cristo, pois só a ele foi dado esse poder. A oração é fundamental para a libertação de pessoas. Em alguns casos de possessão demoníaca, a expulsão de demônios só é possível com muita oração e jejum (Mt.17:14-21). Para expulsar demônios é preciso também estar muito preparado com a fé em Jesus, oração e conhecimento da palavra de Deus para não ser ridicularizado pelos demônios (At.19:11-16).

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

História 6: O desabafo da jumenta



O desabafo da jumenta
O Senhor abre a boca da jumenta para abrir os olhos de Balaão.

Números 22:-21-35

Depois que os Israelitas saíram do Egito, o Senhor muito os fortaleceu para conquistarem a terra prometida. Quando Balaque, rei de Moabe, viu que o povo de Israel tornara-se poderoso e que estava ocupando várias terras, temeu que o reino de Moabe fosse dominado. Balaque teve então a ideia de chamar o profeta Balaão para que ele amaldiçoasse os filhos de Israel. Balaão era uma espécie de profeta mercenário que usava seus dons para obter vantagens.

Quando Balaque enviou seus príncipes para falarem com Balaão, Deus falou com Balaão à noite dizendo-lhe para ir com eles, mas que ele deveria fazer o que Senhor dissesse.

Na manhã seguinte, Balaão preparou a sua jumenta e foi-se com os príncipes de Balaque. No entanto, Balaão ia-se pelo caminho fugindo da orientação de Deus. Então o Senhor irou-se contra ele e pôs-lhe um anjo como adversário no caminho. Balaão não viu o anjo do Senhor, mas a sua jumenta o viu. Sensível à presença do anjo, a jumenta desviou-se do caminho que Balaão a guiava. Balaão, furioso com a desobediência da jumenta, começou a espancá-la. A jumenta retomou o caminho, mas novamente o anjo do Senhor apareceu diante de Balaão com uma espada, mas ele não o viu.

A jumenta, ao ver de novo o anjo, jogou-se em pânico contra uma das paredes de um caminho de vinhas. Mais uma vez Balaão espancou impiedosamente a sua jumenta. A jumenta já exausta das pancadas que levou, seguiu com Balaão por um caminho muito estreito. Pela terceira vez, o anjo do Senhor apareceu e a jumenta, sem ter mais como desviar-se, pois o caminho era estreito, deitou-se embaixo de Balaão. Ardendo em ira, Balaão espancou com mais raiva a jumenta. Enquanto a vara de Balaão cantava com fúria “slept, slep,slept” nos lombos da jumenta, fantasticamente o Senhor abriu a boca da jumenta, que em grito de dor desabafou:

_ Que te fiz eu?! Por que me espancaste três vezes?! Balaão respondeu-lhe:

_ Porque você zomba de mim. Se eu tivesse uma espada na mão, certamente eu te mataria agora! A jumenta disse a Balaão:

_Alguma vez eu agi dessa forma contigo?

Balaão respondeu que não. Ao responder à jumenta, os seus olhos foram abertos e ele finalmente viu o que a jumenta estava vendo no caminho: o anjo do Senhor com uma espada na mão. Então Balaão prostrou-se diante do anjo e reconheceu o seu pecado. O anjo disse a Balaão que o caminho dele era perverso diante de Deus e que, se a jumenta não lhe tirasse três vezes do caminho, ele mataria Balaão e deixaria a jumenta viva. Por último, o anjo disse-lhe para seguir caminho com os príncipes de Balaque, mas que agisse conforme a orientação do Senhor. Assim, foi-se Balaão com os príncipes.

O Senhor ordenou que Balaão abençoasse os filhos de Israel em vez de amaldiçoá-los, como queria Balaque. Balaão obedeceu a ordem do Senhor e abençoou os israelitas. Mas, para não contrariar Balaque, Balaão sugeriu-lhe uma outra estratégia para destruir os israelitas: fazê-los cometer idolatria e prostituírem-se com as mulheres moabitas (Apocalipse 2:14). Essa ideia de Balaão fez com que o o povo se aliasse com os moabitas e pecasse grandemente contra Deus.

Leituras sugeridas

  • Nm.21:31-35 - Balaque teme a expansão dos Israelitas.
  • Nm.22:1-8 - Balaque manda chamar BalaãoNm.22:9-20 - o desabafo da jumenta espancada.
  • Nm.23:1-12 - Balaão abençoa o povo de Israel
  • Dt.7:1-16 - Deus adverte o povo a não se misturar com os povos pagãos da terra prometida pois eles lhe seriam por laço.
  • Ap.2:14, Nm.31:16 - Balaão tem a ideia de fazer o povo de Israel misturar-se com os moabitas através da idolatria e da prostituição, fazendo os israelitas profanarem a aliança com o Senhor.
Reflexão
As maldições pegam?


A Bíblia diz: “Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus”(Romanos 8:1). Portanto, se uma pessoa está em Cristo, não existe maldição que possa atingi-la. Mas se uma pessoa NÃO está em Cristo, as maldições podem atingi-la sim, pois o Diabo encontra a casa vazia (o corpo da pessoa) e com portas abertas (pecados) para ele entrar e fazer grande estrago (Mt.12:13-45). Para essa pessoa livrar-se das maldições, ela precisa de orações e de aceitar a libertação de Jesus, pois só ele tem poder para desfazer qualquer mal.

Quanto à pessoa que lança maldições sobre os outros, ela usufrue-se dos poderes do mal de Satanás e se compromete com ele. Como Satanás não dá coisa alguma de graça, certamente ele cobrará dessa pessoa e o preço é a alma dessa pessoa.

Para proteger-se das maldições, o cristão deve usar a infalível armadura de Deus (Efésios 6:10-20). Essa armadura garante a presença de Cristo na vida de uma pessoa e, portanto, não há condenação contra ela. O capacete da armadura de Deus é a salvação, a couraça é a justiça, as vestes são a verdade, a espada é a palavra de Deus, o escudo é a fé e os calçados são a preparação no evangelho. Além de vestir-se da armadura, o cristão deve estar sempre em oração.

Siga o que a Bíblia diz para proteger-se das maldições e nenhum mal te sucederá (Salmos 91)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

História 5: A Intocável

A Intocável

Um toque proibido e a milagrosa cura da mulher que sangrava.


Marcos 5:24-34

Havia em Israel uma solitária mulher que sofria há doze anos de hemorragias e da dor de ser uma intocável na sua sociedade. De acordo com as leis de Israel, uma mulher que tivesse hemorragias por longos períodos, isto é, além do que era normal ela ter por mês, era considerada impura e tudo o que ela tocasse tornava-se impuro também (Levítico 15:25-27). Dessa forma, o sofrimento da mulher que sangrava era muito grande. Como ela vivia sempre com hemorragias, ela não poderia tocar em coisa alguma e nem ser tocada porque era considerada imunda. Essa mulher tornou-se, assim, uma intocável no meio do seu povo.

A mulher intocável já havia gastado tudo o que possuía com tratamentos médicos, mas não apresentava qualquer sinal de melhora. Ao contrário, sua situação ficava cada vez pior e sua existência cada vez menos suportável. As hemorragias, o sentimento de ser imunda e a solidão acompanhavam aquela mulher todos os dias roubando-lhe, aos poucos a vida, mas não a sua fé.

A mulher intocável ouviu falar de Jesus e acreditou que ele poderia ser sua última esperança de cura. Ela, mesmo sendo desiludida pelos médicos, ainda assim, não desistiu de lutar por sua cura.


Por detrás de uma multidão que seguia Jesus, escondia-se uma mulher de semblante pálido e angustiado, como alguém que está à morte. Era a mulher intocável, a mulher que ia perdendo a sua vida à medida que perdia sangue. Ela, vendo Jesus, pensou e creu que se apenas conseguisse tocar nas vestes dele, ela sararia.

Jesus caminhava sendo apertado pela multidão, até que ele sentiu um toque diferente, um toque que lhe drenou poder. Assim que tocou em Jesus, a mulher intocável sentiu uma maravilhosa sensação dentro de si. Ela sentiu que suas hemorragias haviam sido milagrosamente estancadas. Estando curada, o semblante pálido e triste da intocável começou a ganhar cor, alegria e vida.

Jesus, depois de sentir que algo muito bom saíra de si mesmo com aquele toque, perguntou à multidão: quem me tocou? Para os discípulos era uma pergunta absurda, pois como a multidão apertava o mestre, muitas pessoas haviam tocado nele. Já para a mulher que havia sido curada, a pergunta de Jesus poderia significar que ele percebeu que havia sido tocado por uma mulher impura. Por isso, tremendo e com medo de que Jesus a repreendesse por ela tê-lo tocado tornando-o impuro, a mulher se aproximou de Jesus e, prostrada aos pés dele, contou-lhe toda a verdade.

Jesus, admirado com a fé da mulher, amorosamente disse-lhe:” filha, a tua fé te salvou. Vai em paz e sê curada deste teu mal”. Com esse gesto, Jesus mostrou que o amor dele e a fé da mulher fizeram mais bem a ela do que a lei que a mantinha como uma intocável. Assim, o toque proibido cheio de fé daquela mulher a levou ao conhecimento do poder, do amor e da maravilhosa graça do Senhor Jesus Cristo. Por isso, a fé dela a salvou das hemorragias e do preconceito a que era submetida pela lei e pela sociedade que cumpria a lei.

Leituras sugeridas

  • Lv.15:25-27 - a lei para quem tinha fluxo de sangue
  • Lc.8:43-48 - a versão de Lucas da história da mulher que tinha fluxo de sangue
  • Mt.9:20-22 - a versão de Mateus da história da mulher que tinha fluxo de sangue
  • Mc.9:23 - Tudo é possível para aquele que tem fé
  • João 3:16-18 - O amor de Deus supera a lei
  • Mc.5:24-34 - a versão de Marcos da história da mulher que tinha fluxo de sangue

Reflexão

Dalits, os intocáveis da Índia



Na Índia existe um sistema preconceituoso que divide a sociedade em “castas”. Essas “castas” representam uma hierarquia dos grupos sociais. Nesse sistema, quem nascce rico morre rico e quem nasce pobre morre pobre. Mas pior é quem nasce dalit. Os dalits não pertencem a uma casta. Eles são considerados intocáveis ou impuros porque na Índia acredita-se que eles são a poeira dos pés do deus Brahma, um ídolo indiano. Por causa dessa crença, homens, mulheres e crianças dalits são abandonados à extrema miséria. Este é o retrato atual do preconceito contra os dalits na Índia:


• Os dalits são considerados inferiores aos humanos
• Os dalits são condenados aos trabalhos mais sujos e mal remunerados por toda a vida, sem qualquer direito de evoluírem.
• Um dalit só pode entrar em um templo se não houver humanos.
• Eles só podem usar roupas de pessoas mortas.
• Até a sombra de um dalit é considerada impura e, por isso, ela não pode passar sobre um “ser humano”para não contaminá-lo.


Jesus disse: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei” (João 15:12). Esse mandamento de Jesus inclui os dalits. A mensagem do amor de Jesus precisa chegar a eles também.



domingo, 9 de janeiro de 2011

História 4: Um caso de Vampirismo

Um caso de Vampirismo
Depois de vencerem uma batalha, israelitas desfalecidos de fome comem sangue e violam um pacto de Deus com a humanidade.
I Samuel 14:24-35
Desde os tempos de Noé, Deus estabeleceu em um pacto com a humanidade de que todo ser vivo assim como os vegetais poderiam servir de alimentos para o homem, mas que o sangue de qualquer criatura não poderia ser comido de forma alguma pelo ser humano (Gn.9:3-4). Por várias vezes na Bíblia, tanto no antigo quanto no novo testamento, Deus orienta o homem a não se alimentar de sangue porque, para Deus, o sangue representa a alma de um ser vivo (Lv.17:14). Portanto, de acordo com a Bíblia, a prática de beber sangue, isto é, o vampirismo, é uma grande afronta a Deus.

Para os israelitas o não comer (ou beber) sangue tinha tanto valor que na Bíblia é registrado um único caso em que pessoas comeram sangue, violando um pacto de Deus com a humanidade.

Quando Saul era rei de Israel, houve várias batalhas entre israelitas e filisteus. Em uma dessas batalhas, sem que Saul soubesse, Jônatas, filho de Saul e corajoso guerreiro, com a ajuda do Senhor, venceu com méritos uma batalha contra os filisteus. Depois dessa batalha, os guerreiros israelitas ficaram muito cansados e famintos.

O rei Saul, em vez de promover uma festa com muita fartura de comidas para celebrar a vitória de seus guerreiros, decretou jejum em Israel até o fim do dia para comemorar a vingança contra seus inimigos.

Os guerreiros, chegando a um bosque, encontraram um delicioso manancial de mel, mas, mesmo famintos, obedeceram à absurda ordem de jejum coletivo decretada por Saul. Jônatas, não sabendo dessa ordem, com uma vara, pegou um pouco de mel e comeu. Um dos israelitas disse-lhe que Saul amaldiçoou quem comesse qualquer coisa naquele dia. Jônatas, porém, disse que a estúpida ordem do seu pai oprimia o povo.

O povo, já desfalecido de fome, vendo que o próprio filho do rei descumpriu o jejum ordenado, lançou-se em fúria contra as ovelhas, vacas e bezerros que conseguiram com a vitória contra os filisteus. Ali mesmo, como selvagens, aqueles homens famintos degolaram os animais e os comeram com sangue. Diante do horror daquela cena de homens esfacelando animais e com as mãos e rostos manchados com o sangue que comeram, apressadamente alguém foi avisar ao rei Saul da loucura que o povo estava fazendo no bosque.

Saul, consciente de que comer sangue era uma prática abominável aos olhos de Deus, ordenou que cada um trouxesse o seu animal e o degolasse, mas que não os comessem com sangue para não pecarem contra Deus. O povo obedeceu e Saul edificou um altar para que Deus perdoasse o seu povo daquele mal.

Depois disso, Saul condenou à morte o homem que primeiro desobedeceu a ordem do jejum, sem saber que esse homem era seu próprio filho Jônatas. Lançada a sorte, ela caiu sobre Jônatas como o culpado da rebelião. Saul manteve sua sentença de morte, mesmo sendo contra seu próprio filho. Mas o povo o impediu de condenar Jônatas à morte, pois Jônatas foi quem salvou Israel dos filisteus e apenas tentou evitar que o povo desfalecesse de fome. Assim o povo livrou Jônatas da sentença de morte decretada por Saul.

Leituras complementares
  • Gn. 9:2-4: Estabelecimento do pacto com a humanidade sobre a alimentação do homem.
  • Lv.17:10-16: Proibição de comer sangue, pois o sangue é a alma da vida.
  • Lv.19:26:idem
  • Dt.12:16-24:O sangue não deve ser comido, mas derramado na terra
  • Jo 6:54-56: beber o sangue de Cristo é o símbolo da nova aliança do homem com Deus e não de vampirismo
  • At.15:20: a ordem de não comer sangue também é dada no novo testamento não só para judeus, mas também para os gentios (não-judeus).
Reflexão

Vampiros podem ser bons?

Pela definição mais simples, vampiro é aquele que bebe sangue. Apenas por essa definição, um vampiro não é uma personalidade do bem, pois viola o pacto que Deus estabeleceu com a humanidade de que não se deve comer sangue. O vampiro “morto-vivo” que, em geral aparece em filmes e livros, não existe, é apenas ficção. Mas você sabia que existem os “vampiros vivos”, isto é, pessoas que se alimentam de sangue humano ou de animais? Esses vampiros são pessoas envolvidas com o satanismo que bebem sangue de animais e até de pessoas porque acreditam que, por ser o sangue a alma do ser vivo como diz a Bíblia, bebendo-o elas adquirem energia e poderes.

Hoje, muitos livros e filmes trazem os vampiros como seres bonitos e bondosos. O livro “Crepúsculo”, por exemplo, que alcançou 20 milhões de cópias vendidas, conta uma bela história de amor entre um vampiro e uma jovem. Nessa história, os vampiros são seres belíssimos e bons que respeitam os seres humanos e bebem “apenas” sangue de animais. Será isso possível de acordo com a Bíblia?


“Não havia como essa criatura divina ser cruel comigo” (Bella, no filme “O Crepúsculo”). Bella fala de Edward, um vampiro. De acordo com a Bíblia, o que está errado na fala de Bella?

Reflitam sobre o que a mídia mostra sobre vampiros de acordo com os textos a seguir:


" E que comunhão tem a luz com as trevas?” (II Co. 6:14-18)


“Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas;” ( Isaías 5:20a).


domingo, 2 de janeiro de 2011

História 3: A Metamorfose do Rei

A metamorfose do rei

O orgulho do rei Nabuconosor e a sua incrível
transformação em um animal do campo


Daniel 4:4-37


O rei Nabucodonosor era um rei muito poderoso que dominava o império Babilônico na época do cativeiro dos israelitas. Certa vez, esse rei estava sossegado em seu palácio quando teve um estranho sonho que o deixou muito perturbado. Nesse sonho, o rei viu um ser que descia do céu e gritava a seguinte sentença: “Derrubem a árvore e cortem os seus ramos, sacudam suas folhas, espalham os frutos dela e fujam os animais que estão acima e debaixo dela. Mas deixem o tronco e as raízes para que sejam molhados pelo orvalho do céu. Que o seu coração não seja mais de homem, mas de animal e passem sobre ele sete períodos de tempo”.
Assombrado, o rei Nabucodonosor consultou as pessoas mais sábias do seu reino para saber a interpretação do seu estranho sonho. Mas nenhum dos astrólogos, magos e feiticeiros do reino foi capaz de explicar o sonho de Nabucdonosor. Chegou então à presença do rei o sábio Daniel, um judeu que veio do cativeiro e passou a fazer parte da corte de Nabucodonosor , pois tornou-se um dos governadores da Babilônia.
Nabucodonosor pediu a Daniel para dizer as visões e a interpretação do seu sonho. Nabucodonosor chamava Daniel de Beltessazar, pois acreditava que ele tinha o espírito dos deuses.
Daniel ficou perplexo por quase uma hora por causa do sonho do rei. Depois ele disse ao rei Nabucodonosor que o sonho era a profecia de uma sentença decretada por Deus contra ele. A sentença era que Nabucodonosor, que era a árvore do sonho, seria tirado do convívio das pessoas e viveria com os animais do campo e comeria ervas como eles por alguns períodos de tempo. E assim como o tronco da árvore permaneceu na terra com suas raízes, o reino da Babilônia voltaria para Nabucodonosor depois que ele reconhecesse a grandeza e o poder de Deus.
Depois de doze meses, a profecia contra o rei Nabucodonosor foi cumprida. Em um dia, estando Nabucodonosor passeando no seu palácio, sentiu-se o todo poderoso e orgulhou-se de ter edificado o grande império da Babilônia com a sua força. Caiu então uma voz do céu que disse a Nabucodonosor: o teu reino passou. O rei ouviu as mesmas palavras da profecia sentenciada em seu sonho. A partir disso, Nabucodonosor começou a dar sinais de loucura e foi tirado do convívio das pessoas.
O poderoso rei da Babilônia vivia agora pastando com os animais do campo e era molhado pelo o orvalho do céu. Com o passar do tempo, incrivelmente, Nabucodonosor começou a transformar-se em um animal do campo, ganhando uma horrorosa aparência. Do seu corpo nasciam pêlos e suas unhas cresciam como as unhas das aves.
Depois de algum tempo vivendo como um animal do campo, Nabucodonosor voltou a ter entendimento das coisas e reconheceu o poder e o domínio eterno do Senhor Deus sobre todas coisas. Nabucodonosor também entendeu que o Senhor pode humilhar aqueles que vivem cheios de orgulho como ele vivia. Assim, Nabucodonosor louvou e glorificou o Deus dos céus, e voltou a ser um rei cheio de esplendor e de majestade.

Reflexão

Lobisomens existem?

No folclore, licantropia é a capacidade ou maldição caída sobre um homem que se transforma em um lobo. Em psiquiatria, é um distúrbio onde o indivíduo pensa ser ou ter sido transformado em qualquer animal. (Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Licantropia)

A Porfiria é uma doença genética que faz com que pessoas, como o paciente abaixo, ao se exporem à luz, suas mãos se convertam em garras e sua face, peluda em sua totalidade, mostre uma boca permanentemente aberta por lesões repetitivas dos lábios. Estando os dentes descobertos, adquirem aparência maior, sugerindo presas. Talvez daí tenha-se originado a lenda do Lobisomen. Fonte: Licantropia e Vampirismo, disponível em: http://www.psiqweb.med.br


Segundo o ex-satanista William Schonoebelen, no seu livro Entrevista com um ex-vampiro, o lobisomem é um indivíduo muito elevado na magia negra e que alcançou uma quantidade incrível de possessão demoníaca. Ele diz ter visto pessoas se transformando em outros animais e que sua esposa já viu um lobisomem.
E Você ? Acredita em lobisomens?

História 2: Os bebês de Raquel



Os bebês de Raquel
Uma triste história do natal de Belém:
Raquel chora a morte de seus bebês
Mateus 2:16-18

Em Ramá, da cidade de Belém, ouve-se um pavoroso choro de mulher. Na cidade do primeiro natal, cumpre-se a profecia pronunciada há muito tempo atrás pelo profeta Jeremias. Raquel grita, chora e lamenta amargamente a morte dos seus bebês. Com grande dor, Raquel recusava ser consolada pois seus Bebês já não existiam mais. Alguns magos do oriente chegaram a Jerusalém guiados por uma estrela que anunciava o nascimento de Jesus. Eles queriam saber sobre aquele que era nascido o rei dos judeus. Herodes, perturbado, perguntou aos magos quando a estrela lhes aparecera e os magos lhe responderam. Então Herodes enviou os magos à Belém para verem o menino Jesus e dele trazerem notícias para que o próprio Herodes fosse vê-lo e adorá-lo. Na verdade, a intenção de Herodes não era boa, pois ele sentia o seu reino Os magos do oriente visitaram o menino Jesus e lhe ofertaram preciosos presentes: ouro, incenso e mirra. Depois da visita, os magos foram avisados por revelação divina para não voltarem para Herodes. Assim, os magos partiram para sua terra por outro caminho, obedecendo a mensagem recebida. Depois disso, um anjo apareceu a José em sonhos e ordenou-lhe que fugisse com a sua esposa Maria e com o menino Jesus para o Egito, pois Herodes queria matar o menino. José e sua família foram para o Egito e lá ficaram até a morte de Herodes. Furioso porque os magos não voltaram para trazerem-lhe notícias do menino Jesus, Herodes deu a perversa ordem para matar todos os meninos de dois anos para baixo. O rei Herodes estimou essa idade de dois anos pelo tempo que os magos lhe disseram que viram a estrela de Belém. E assim teve início uma terrível matança de bebês, que trouxe desespero, dor e lágrimas para muitas mães de Belém que seguravam os frios cadáveres dos seus pequenos bebês. Felizmente, avisados por um anjo, Maria e José conseguiram fugir e poupar a vida de Jesus da loucura de Herodes. Mas o lamento de Raquel, representando a dor de tantas mães que perderam seus bebês, ficou como uma triste lembrança do natal de Belém.


Reflexão

A matança de bebês ordenada por Herodes foi uma grande perversidade.



E isso, o que é? Legalizar o aborto não é aprovar a matança de inocentes?

História 1: O Chamado


O Chamado


Saul chama o espírito de Samuel através de uma feiticeira


I Samuel 28:1-20


Samuel, o juiz e profeta de Israel, estava morto e todo o Israel havia lamentado a sua morte porque ele era muito querido entre o seu povo.

Naquele tempo, Saul havia expulsado da terra os adivinhos e feiticeiros. No entanto, alguns feiticeiros escaparam e continuaram praticando feitiçarias.


O rei Saul andava apavorado porque não sabia o que fazer contra o poderoso exército dos filisteus que ameaçava ocupar Israel. Quando Samuel era vivo, Saul sempre o consultava, pois Deus falava através dele.


Como Samuel estava morto, Saul resolveu consultar diretamente o Senhor Deus. Como Saul havia se desviado dos caminhos de Deus, o Senhor não lhe deu qualquer resposta nem por sonhos e nem através dos profetas. Angustiado, Saul resolveu procurar uma feiticeira para que ela chamasse o espírito de Samuel. Saul não precisava fazer isso, pois antes de morrer, Samuel já lhe havia dito que o seu reino seria rasgado e entregue a Davi. Além disso, consultar mortos é uma prática condenada e odiada por Deus. Saul já andava errado diante do Senhor e com essa atitude de buscar uma feiticeira desagradou mais ainda ao Senhor.
Saul disfarçou-se e foi à presença da feiticeira. A feiticeira estava preocupada que Saul descobrisse que ainda havia feiticeiros em Israel. Mas Saul, disfarçado, jurou à mulher que ninguém faria mal contra ela. A mulher feiticeira perguntou a Saul: a quem farei subir? Saul pediu que ela fizesse subir a Samuel.


A feiticeira ficou apavorada quando descobriu que o homem que estava diante dela era o próprio Saul. Mas Saul disse para a mulher não se preocupar pois nada de mal lhe seria feito. A mulher disse então para Saul que via deuses subindo da terra e que vinha um homem muito velho envolto em uma túnica. Saul entendeu que era o próprio Samuel. O espírito falou para Saul as mesmas palavras que Samuel havia falado para ele antes de morrer,isto é, que o reino dele seria rasgado e que Saul seria entregue nas mãos dos filisteus. O espírito também disse: “amanhã mesmo estarás aqui comigo tu e teus filhos”.

Apavorado, Saul caiu enfraquecido, pois não tinha se alimentado durante todo aquele dia. Saul ficou mais atormentado do que já estava porque temeu as palavras do espírito que falava como se fosse Samuel. Depois disso, os filisteus guerrearam contra Israel. Saul temendo ser flechado pelos filisteus pediu ao seu pajem de armas para matá-lo com a espada. O pajem recusou-se a matar um ungido do Senhor, Então Saul suicidou-se com sua própria espada. O pajem de armas vendo seu rei morto, suicidou-se também com a espada. Faleceram Saul, três de seus filhos (inclusive Jônatas) e o seu Pajem de armas.



Reflexão

Brincadeiras perigosas de invocar espíritos



A Bíblia proíbe consultar mortos (Dt.18:9-12) porque é uma prática que não traz coisas boas para nós, mas sim coisas ruins e perigosas. O Diabo é o pai da mentira e se disfarça até de anjo de luz para enganar (II Cor.11:14). Por isso, em vez de chamar espíritos de pessoas mortas, as pessoas podem estar chamando, na verdade, demônios disfarçados. Há pessoas que buscam médiuns para consultar espíritos como fez Saul. Mas também há pessoas que invocam espíritos demoníacos sem querer através de certos jogos e de certas brincadeiras.

O jogo do copo, por exemplo, é uma forma de invocar espíritos. Para jogá-lo, as pessoas fazem perguntas e os “espíritos” respondem com o movimento do copo na direção de letras, números ou das palavras “sim” e “não” de um tabuleiro. Existem relatos de pessoas que morreram de forma inexplicável e trouxeram maldições para suas famílias depois de jogarem o jogo do copo. Isso acontece porque, quando invocam-se demônios, abrem-se portas para eles entrarem e fazerem grande estrago.

A festa de Haloween, que comemora o dia das bruxas, é uma festa realizada em países de língua inglesa e em vários cursos de inglês do mundo. Você sabia que essa “inocente” festa de crianças tem origem em uma celebração celta chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos e colocá-los em contato com os vivos? Fique atento: não abra portas para demônios entrarem, nem de brincadeira!!